A
Polícia Federal está investigando remessas ilegais
de dólares para o Exterior, mais especificamente para a China.
Principal acusado: Fernando Sarney, o chefe dos negócios
do Grupo.
16-7-09
Sonhos
e equívocos no PT.
Trabalhei e votei para a eleição do Lula
até a campanha da reeleição. Aí já
não suportava mais a estupidez das atitudes dele, e votei
no Cristovam Buarque. Lula foi eleito, e continua apunhalando pelas
costas muitos dos milhões de brasileiros que, alguns perdendo
suas vidas, abriram o caminho para fazê-lo chegar à
Presidência da República.
Filiado ao PT desde 1987 convivi com muitos sonhos e equívocos.
Sonhamos em chegar ao poder para mudar uma realidade de miséria
imposta pelos que o detinham. Fui candidato à Prefeitura
de Macapá em 1988, praticamente em condições
de eleição, mas levando para as ruas o debate sobre
a responsabilidade pela miséria nacional. O primeiro grande
equívoco ocorreu pouco tempo depois, quando o PT assumiu
um restinho de mandato no Governo do Estado. Foi um desastre. Um
exemplo típico da explosão da corrupção
reprimida. Em algum lugar deve existir uma pilha de inquéritos
feitos pelo MPF, que alguém não deixou andar. Tudo
isso ocorreu no início do governo do Lula. E nos deu a idéia
de como seria o PT no poder.
Em nome da governabilidade foi criada, autorizada ou consentida
uma verdadeira “feira do mete a mão” nacional,
e o poder se prostituiu de vez sob as bênçãos
de Lula, e dos gurus que ele assumiu como seus, a escória
da política nacional, com raríssimas exceções.
Ontem, 15, em Alagoas, Lula deu a impressão de que pediria
perdão a Fernando Collor de Mello, aquele presidente “minha
gente”, expulso do poder por uma enorme manifestação
de repúdio de centenas de milhares de jovens, principalmente,
que pintaram as caras e foram para as ruas gritar o “Fora
Collor”. E ontem, o Lula não só deu a impressão,
mas pediu perdão a Collor. “reconhecendo” o trabalho
dele.
O Lula pode perdoar quem ele quiser, e isso é bom, mas só
pode se o ofendido tiver sido ele. Não pode perdoar ninguém
por cries crime cometidos contra o Brasil e seu povo. A procuração
que ganhou nas urnas não tem esse alcance.
Uma certeza é de que o presidente pode governar sem esquecer
os princípios que marcaram a sua luta e dos seus companheiros.
Eu não daria a ele uma procuração para perdoar
quem plantou a miséria no Maranhão, ou ajudou a estender
o manto da escravidão sobre os trabalhadores da cana, no
nordeste do Brasil. E não lembrem que o Lula está
fazendo diminuir a desigualdade social no País. É
verdade, mas lembrem de que, sem a gatunagem que afaga, a desigualdade
seria bem menor.
Não dá mais para esconder.
Faz tempo, quando ainda se sonhava com televisão
via satélite e Internet, os políticos desonestos se
davam bem, como nas bancas todos os exemplares de jornais ou revistas
que contavam suas trapalhadas. Naquele tempo dava certo. Pouca gente
ficava sabendo do que faziam. Hoje é diferente. A cidade,
mesmo tendo crescido continua pequena, e o advento da televisão
via satélite e da Internet, um verdadeiro espaço livre,
fazem a diferença, e o que eles pretendem manter escondido
sempre aparece. Ainda há quem compre as revistas e os jornais
como há diretores de televisão que manda tirar a emissora
do ar quando sabem que alguém vai contar os podres do Sarney,
por exemplo. Mas são medidas ineficazes. Algumas emissoras
não fazem isso e as notícias chegam onde devem chegar.
Mesmo que não cheguem, em qualquer lugar existe um computador
com acesso a Internet, onde não tem como censurar. E sem
censura as coisas saem bem melhores.
Polícia controla o trânsito no domingo.
As autoridades fizeram, no final de semana, o que deviam
fazer sempre; botaram o bloco nas ruas com duzentos e cinquenta
componentes e sossegaram um trânsito que é uma das
piores referências do Amapá, faz algum tempo.
Nenhum acidente fatal registrado, condutores bêbados detidos,
carteiras falsas ou vencidas recolhidas, carros em condições
irregulares apreendidos. E a cidade respirou aliviada. Mas o que
não poderia acontecer, aconteceu.
Na segunda-feira, quando as pessoas que precisavam regularizar alguma
coisa no Detran, procuraram o Superfácil, foram informadas
de que o sistema do órgão está fora do ar,
e só volta em quinze ou vinte dias.
O arrependido.
Corrêa,
Outrora, numa eleição passada, fomos surpreendido
por um engodo clássico. Alguém vendeu a imagem de
que não possuía nenhuma relação com
grupos políticos no Amapá. Isso custou, inclusive,
os votos de minha família que são três. Hoje
posso dizer o seguinte: Eu acreditava, depois dessa, não
acredito mais. Vinicius Pereira.
Comentário - Você talvez não tenha idéia
da competência dessa gente na arte de enganar em troca de
votos, vendendo terrenos no céu e até as bênçãos
do Senhor. São craques nisso.
O Senado deve extrair o carnegão.
Contraditório o raciocínio do presidente
Lula, exposto na reunião com os senadores do PT, de que poderia
a instituição padecer crise de conseqüências
imprevisíveis se José Sarney sair da Presidência.
Pois não é a presença dele no comando da Mesa
Diretora o principal fator da crise?
Carnegão é um termo feio, pois se associa a dor, pus
e tecido necrosado. Mas aqui vale para uma comparação:
furúnculos não se curam e não se cicatrizam
sem se extirpar o carnegão.
No caso do Senado, José Sarney é como o carnegão.
Sem removê-lo, não se aliviará a crise, pelo
contrário, ela continuará se agravando.
Não parece ser nada bom também para o relacionamento
entre os Poderes esta interferência do chefe do Executivo
numa questão que diz respeito ao Senado. Não se vê
isso em democracias fortes, nas quais se respeitam mutuamente os
Poderes Executivo e Legislativo.
MEMORANDUM // Hélio Rocha - Goiânia, sábado,
4-7-2009 - Caderno Política/O Popular, pg.11.
Minha Casa Minha Vida em Santana
As inscrições para o programa Minha Casa
Minha Vida, em Santana abrem no próximo dia 21. A Secretaria
Municipal de Ação Social é a responsável
pelo cadastro e espera uma média de 10 mil inscritos, porém
das 4.800 casas destinadas pelo Governo Federal para o Amapá,
só 500 beneficiarão famílias de Santana. Para
que possa ser beneficiada é necessário que a família
se enquadre em alguns critérios, entre eles os principais
que são a renda máxima da família de três
salários mínimos; não pode fazer parte de nenhum
programa habitacional e tem preferência quem mora em área
de risco. Após ser aprovada nestes critérios, a família
passará por outra avaliação. Uma equipe de
profissionais irá fazer a visita domiciliar para comprovar
o que foi descrito na inscrição.
A secretária Marcivânia Flexa explica que os interessados
terão disponíveis sete postos de atendimento: Escolas
Piauí, Amazonas, Biragui e Iranildes, Centro Açucena,
Rotary Santana e Igreja Nossa Senhora da Conceição.
O cadastro será manual e o atendimento será de 8h00min
às 18h00min. O cadastro será encerrado dia 28 de julho.
(Mariléia Maciel)
NOTINHAS
A entrevista com Osmar Trindade que publicamos hoje, foi
feita pela jornalista Maracimoni Oliveira, e publicada na Folha
do Amapá em 2004. No domingo o jornalista Elson Martins a
reproduziu no jornal Página20, do Acre, e a pinçamos
de lá. 
Com atraso registramos as perdas do advogado José Epifânio
de Souza, que morreu no domingo, e do jornalista Juvêncio
Arruda, falecido na segunda- feira, ambos em Belém. 
Campeão absoluto em mau atendimento ao público, desinteresse
pelos problemas apresentados e falta de compromisso. O pessoal do
gabinete do deputado federal Jurandil Juarez ganhou a “honraria”,
concedida por um grupo de amapaenses que estudam ou trabalham em
Brasília. 
Muita pressa na busca de culpados pelo incêndio no depósito
da merenda escolar da PMM. Já foi moda por aqui queimar arquivos
para esconder provas, o que não parece ser o caso. Por que
não aguardar o laudo da Politec? 
Conselho de Ética do Senado com Wellington Salgado, Almeida
Lima, Gym Argello e Gilvam Borges. Dá para pensar em alguma
coisa parecida com ética? Isso é piada, e de mau gosto.

A Conab começa a comprar massa de castanha-do-pará
(ou seria do Brasil?) para a merenda escolar. Li a notícia
no blog Repiquete no meio do mundo, da Alcilene Cavalcante também
lembrei que isso já foi feito aqui, durante um bom tempo,
na época em que João Capiberibe governava o Amapá.
Os castanheiros tinham garantida a compra do produto retirado da
floresta. Isso estimula a geração de emprego e renda.

Uma suspeita que começa a surgir nas cabeças da gente.
Os times brasileiros não estão tremendo quando vão
decidir torneios importantes com os argentinos? Estou falando de
times, não da seleção. 
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