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Feira
do Artesanato já tem
calendário até final do ano
Durante
três dias, artesãos e artesãs, residentes em diversas
comunidades do Estado tiveram a oportunidade de expor e vender peças
de artesanato produzidas na região. No total 145 profissionais
participaram da 25ª edição da Feira de Artesanato do
Amapá. A feira aconteceu dias 7, 8 e 9 deste mês (sexta,
sábado e domingo, respectivamente).
A
realização da feira tem apoio da Secretaria de Estado da
Indústria, Comércio e Mineração (SEICOM).
A Feira de Artesanato recebeu visita de muita gente, principalmente pessoas
residentes no Estado e até mesmo de turistas e visitantes, que
passavam por Macapá no final de semana.
A
feira, como de costume foi instalada em frente à Casa do Artesão,
próximo ao Complexo Beira Rio, no Centro e funcionou das 16h às
22h. Os artesões participantes da feira eram de Macapá,
Santana, Mazagão, Maruanum, Tartarugalzinho, Fazendinha, Comunidade
do Coração e quatro artesões, que cumprem pena no
Complexo Penitenciário do Amapá (COPEN).
Na
sua 25ª edição, a Feira de Artesanato do Amapá,
tem atraído também outros mercados. Fernando Antônio
Santiago, diretor do Departamento de Desenvolvimento do Comércio
da SEICOM, garantiu que as peças de artesanato produzidas no Amapá
já foram compradas por turistas norte-americanos, ingleses, alemães,
franceses e até italianos. A comercialização ocorre
durante a realização das Feira de Artesanato, que normalmente
recebem a visita de turistas; participação de artesões
locais em feiras nacionais de artesanato e por encomendas, feitas diretamente
à Casa do Artesão. A arrecadação da Feira
de Artesanato este mês chegou a R$ 14, 2 mil. Em março, a
Feira de Artesanato ocorrerá na mesma, data dias 7, 8 e 9.
De
acordo com o calendário da SEICOM, até o mês de dezembro
as datas de realização da Feira de Artesanato estão
assim agendadas:
MESES |
DIAS |
Abril |
4, 5 e 6 |
Maio |
9, 10 e 11 |
Junho |
6, 7 e 8 |
Julho |
4, 5 e 6 |
Agosto |
8, 9 e 10 |
Setembro |
5, 6 e 7 |
Outubro |
10,
11 e 12 |
Novembro |
7,
8 e 9 |
Dezembro |
5,
6 e 7 e 19, 20 e 21 |
EDY
WILSON SILVA,
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Titica
Cipó muito usado para a fabricação de móveis.
Chegou à beira da extinção.
Perau
Lugar perigoso do rio. Parte mais funda, onde o rio "não
dá pé".
Timbó
Um tipo de veneno usado para matar peixes. Bate-se a planta na água,
e o veneno se espalha. sem contrôle, mata.
Catinga de mulata
Catinga é cheiro ruim, mas "Catinga de mulata"é
cheiro bom, tanto que virou nome de perfume nos idos dos anos cinquenta
Remanso
Ponto onde o rio se alarga, a terra forma uma reentrância e
as águas ficam mais calmas
Bubuia
Aquelas minúsculas bolhas de espuma que se formam na corrente do
rio. Viajar de bubuia é ser levado pelas águas. "De
bubuia, título de canção popular.
Piracema
Época em que cardumes de peixes sobem os rios para a desova
Pedra do rio
Diz a lenda que que são as lágrimas de uma índia
que chorava a perda do amado. É onde está a íagem
de São José, na frente de Macapá.
Macapá
Vem de Macapaba, ou "estância das bacabas".
Bacaba
Fruto de uma palmeira, a bacabeira. O fruto produz um vinho grosso parecido
com o o açai.
Curumim
Menino na linguagem dos índios, expressão adotada pelos
brancos em alguns lugares.
Jurupary
O demônio da floresta tem os olhos de fogo, e quem o vê, de
frente, não volta para contar a história.
Yara
É a mãe d'água. Habita os rios, encanta com a suavidade
da voz, e leva pessoas para o castelo onde mora, no fundo do rio.
Pitiú
Cheiro forte de peixe, boto, cobra, jacaré e
outros animais.
Ilharga
Perto ou em volta de alguma coisa
Jacaré Açu
Jacaré grande.
Jacaré Tinga
Jacaré pequeno
Panema
Pessoa sem sorte, azarada. Rio em peixe.
Sumano
Simplificação da expressão"ei seu mano",que
é usada por quem passa pelo meio do rio para saudar quem se encontra
nas margens
Caruana
Espíritos do bem que habitam as águas e protegem as plantas
os homens e os animais.
Inhaca
Cheiro forte de maresia, de axilas de homem, de peixe ou de mulher
Tucuju
Nação indígena que habitava a margem esquerda do
rio Amazonas, no local onde hoje está localizada a cidade de Macapá.
Montaria
Identifica tanto o cavalo como a canoa pequena, de remo.
Porrudo
Grande, enorme, muito forte ou muito gordo
Boiúna.
Cobra grande, capaz de engolir uma canoa.(Lenda)
Massaranduba
Madeira de lei, pessoa grosseira, mal educada.
Acapu
Madeira preta, gente grossa mal educada. |
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