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PT
triplica número de prefeituras no Pará
O número de prefeituras do PT no Pará triplicou com as
eleições municipais do último domingo. De um total
de seis prefeituras conquistadas em 2000, o partido passará a administrar
18 a partir de 2005. Há ainda a possibilidade de se conquistar
a Prefeitura de Belém, no segundo turno, disputado pela Ana Júlia
Carepa.
"As eleições mostraram a força da organização
do partido no estado, superando inclusive o uso da maquina pública
por parte do governo estadual", afirmou o deputado Paulo Rocha (PT-PA).
"Saímos dessas eleições com mais de meio milhão
de votos, o que corresponde a cerca de 12% dos votos válidos, podendo
chegar a 35% com a eleição de Ana Júlia em Belém".
Presidente do diretório estadual, Paulo Rocha sublinhou que o
crescimento do partido no estado vai permitir mudanças significativas
no modo de administrar. "Vamos garantir a criação de
melhores condições de desenvolvimento, respeitando as peculiaridades
de cada cidade, além de uma maior participação popular
na administração", disse o parlamentar. "Temos
sob nosso controle algumas das mais importantes cidades do interior do
estado, e derrotamos oligarquias que vinham se perpetuando no poder há
décadas."
Paulo Rocha citou como exemplo o município de Santarém,
com cerca de 300 mil habitantes e pólo de desenvolvimento da região
do baixo Amazonas. Mencionou também Conceição do
Araguaia e Xinguara, na região sul do Pará, e Abaetetuba,
no baixo Tocantins, todos com aproximadamente 100 mil habitantes cada
e igualmente importantes pólos regionais de desenvolvimento.
O PT vai governar também Parauapebas e Canaã dos Carajás,
municípios médios da região sul que abrigam o maior
pólo minerador do País, a Serra de Carajás. É
lá que a Companhia Vale do Rio Doce explora ferro e outros minerais,
constituindo-se no maior centro de desenvolvimento econômico do
Pará.
Entre as cidades conquistadas estão ainda Belterra, Colares, Gurupá,
Juruti, Medicilândia, Nova Ipixuna, Piçarra, Salvaterra,
Santa Luzia, São Sebastião da Boa Vista, Terra Alta e Placas.
Das 18 cidades, oito têm vice-prefeito do PT.
Paulo Rocha lembrou que o desempenho do partido foi também significativo
na eleição de vereadores. Os resultados obtidos em 1996,
2000 e este ano mostram uma trajetória ascendente. "Em 96
fizemos 4,82% do total de vereadores do estado, em 2000 subimos para 5,81%
e este ano já estamos com o número recorde de 131 vereadores,
equivalente a 9,62 % do total de vereadores do estado". No caso das
prefeituras, a participação, em 1996, foi de apenas 0,7%,
índice que saltou para 4,19%, em 2000, e 26,08% este ano, sem contar
uma eventual vitória em Belém, o que faria saltar para 35,41%.
O Pará tem hoje 3.880.718 eleitores.
Em todas as cidades, há uma grande demanda por soluções
de problemas que existem há décadas, em decorrência
de uma visão e de um jeito elitista de governar, na análise
de Paulo Rocha. "O melhor caminho para resolver uma infinidade de
problemas nos municípios paraenses é com a participação
popular, a essência do jeito petista de governar", afirmou
o deputado.
Dos seis prefeitos eleitos em 2000 no estado do Pará, o PT só
não conseguiu reeleger os de Cametá e o de Vitória
do Xingu.(Informes)
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Matinta-perêra
Mulher velha que percorre distâncias à noite. Se afasta
se alguém disser que lhe dará um pedaço de rolo de
fumo. De manha ela vai buscar.
Cuíra
Diz-se de inquieto, ansioso,impaciente. Daquele que não agüenta
a espera de alguma coisa que vai acontecer
Titica
Cipó muito usado para a fabricação de móveis.
Chegou à beira da extinção.
Perau
Lugar perigoso do rio. Parte mais funda, onde o rio "não
dá pé".
Timbó
Um tipo de veneno usado para matar peixes. Bate-se a planta na água,
e o veneno se espalha. sem contrôle, mata.
Catinga de mulata
Catinga é cheiro ruim, mas "Catinga de mulata"é
cheiro bom, tanto que virou nome de perfume nos idos dos anos cinquenta
Remanso
Ponto onde o rio se alarga, a terra forma uma reentrância e
as águas ficam mais calmas
Bubuia
Aquelas minúsculas bolhas de espuma que se formam na corrente do
rio. Viajar de bubuia é ser levado pelas águas. "De
bubuia, título de canção popular.
Piracema
Época em que cardumes de peixes sobem os rios para a desova
Pedra do rio
Diz a lenda que que são as lágrimas de uma índia
que chorava a perda do amado. É onde está a íagem
de São José, na frente de Macapá.
Macapá
Vem de Macapaba, ou "estância das bacabas".
Bacaba
Fruto de uma palmeira, a bacabeira. O fruto produz um vinho grosso parecido
com o o açai.
Curumim
Menino na linguagem dos índios, expressão adotada pelos
brancos em alguns lugares.
Jurupary
O demônio da floresta tem os olhos de fogo, e quem o vê, de
frente, não volta para contar a história.
Yara
É a mãe d'água. Habita os rios, encanta com a suavidade
da voz, e leva pessoas para o castelo onde mora, no fundo do rio.
Pitiú
Cheiro forte de peixe, boto, cobra, jacaré e
outros animais.
Ilharga
Perto ou em volta de alguma coisa
Jacaré Açu
Jacaré grande.
Jacaré Tinga
Jacaré pequeno
Panema
Pessoa sem sorte, azarada. Rio em peixe.
Sumano
Simplificação da expressão"ei seu mano",que
é usada por quem passa pelo meio do rio para saudar quem se encontra
nas margens
Caruana
Espíritos do bem que habitam as águas e protegem as plantas
os homens e os animais.
Inhaca
Cheiro forte de maresia, de axilas de homem, de peixe ou de mulher
Tucuju
Nação indígena que habitava a margem esquerda do
rio Amazonas, no local onde hoje está localizada a cidade de Macapá.
Montaria
Identifica tanto o cavalo como a canoa pequena, de remo.
Porrudo
Grande, enorme, muito forte ou muito gordo
Boiúna.
Cobra grande, capaz de engolir uma canoa.(Lenda)
Massaranduba
Madeira de lei, pessoa grosseira, mal educada.
Acapu
Madeira preta, gente grossa mal educada. |
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