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Pernas
de Pau gritam Equinócio
Grupo
teatral fantasia-se com pernas de pau para divulgar a maior rodada de
negócios do norte
Com pernas de pau
de dois metros de altura e vestidos como executivos, os integrantes
do Grupo Teatral Marco Zero anunciaram o Equinócio 2003 -
Rodada Internacional de Negócios, na principal esquina da área
comercial de Macapá, na manhã de sábado, 08. Coordenados
pelo ator teatral Daniel de Rocha, os pernas de pau trazem, em sua indumentária,
uma combinação entre a madeira e o artesanato, proporcionam
alegria e informação aos passantes, distribuem panfletos
e utilizam megafone para falar do evento.
“A gente está trazendo a arte do teatro, através
do clown, e mostrando o empresariado com mais alegria, no estilo
Sebrae, com gentileza e harmonia. Tenho certeza de que é a primeira
vez que se vê em Macapá pernas de pau vestidos em trajes
tão elegantes de executivos. A receptividade do público
é excelente”, relata Daniel de Rocha, que coordena o Grupo
Teatral Marco Zero há dezessete anos e se considera cria do Sebrae,
uma vez que passou por treinamento empresarial intensivo do órgão
e aprendeu que a qualidade e o bom gosto são fundamentais em
todo serviço.
O Equinócio 2003 acontecerá no período de 12 a
16 de novembro e terá uma programação musical intensa,
com duas atrações diárias, a partir das 19 horas,
na praça de alimentação do evento. A escolha dos
pernas de pau
como um instrumento para divulgação do Equinócio
é mais um meio de valorização do artista regional
encontrado pelo Sebrae, sobretudo aquele que faz arte com compromisso
social. A cultura regional é elemento de destaque na grande exposição
de móveis e artesanato que está sendo montada para o Equinócio
2003.
Na noite de sábado, os pernas de pau fizeram sua performance
na frente do Sesc Araxá, na orla de Macapá, durante a
festa do Halloween, e no domingo, às 20 horas, na Praça
Beira Rio. Outras apresentações estão marcadas
para se realizar durante o Equinócio 2003: terça-feira,
11, na esquina da rua Leopoldo Machado com a avenida Fab; quarta-feira,
12, na esquina da rua Cândido Mendes com a avenida Coaracy Nunes,
e na abertura do Equinócio, quarta-feira, 12, às 19h,
na avenida Ernestino Borges, em frente a sede do Sebrae.
Luli Rojanski
Assessoria de Imprensa do Equinócio 2003
(Foto: Luli
Rojanski)
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Matinta-perêra
Mulher velha que percorre distâncias à noite. Se afasta
se alguém disser que lhe dará um pedaço de rolo de
fumo. De manha ela vai buscar.
Cuíra
Diz-se de inquieto, ansioso,impaciente. Daquele que não agüenta
a espera de alguma coisa que vai acontecer
Titica
Cipó muito usado para a fabricação de móveis.
Chegou à beira da extinção.
Perau
Lugar perigoso do rio. Parte mais funda, onde o rio "não
dá pé".
Timbó
Um tipo de veneno usado para matar peixes. Bate-se a planta na água,
e o veneno se espalha. sem contrôle, mata.
Catinga de mulata
Catinga é cheiro ruim, mas "Catinga de mulata"é
cheiro bom, tanto que virou nome de perfume nos idos dos anos cinquenta
Remanso
Ponto onde o rio se alarga, a terra forma uma reentrância e
as águas ficam mais calmas
Bubuia
Aquelas minúsculas bolhas de espuma que se formam na corrente do
rio. Viajar de bubuia é ser levado pelas águas. "De
bubuia, título de canção popular.
Piracema
Época em que cardumes de peixes sobem os rios para a desova
Pedra do rio
Diz a lenda que que são as lágrimas de uma índia
que chorava a perda do amado. É onde está a íagem
de São José, na frente de Macapá.
Macapá
Vem de Macapaba, ou "estância das bacabas".
Bacaba
Fruto de uma palmeira, a bacabeira. O fruto produz um vinho grosso parecido
com o o açai.
Curumim
Menino na linguagem dos índios, expressão adotada pelos
brancos em alguns lugares.
Jurupary
O demônio da floresta tem os olhos de fogo, e quem o vê, de
frente, não volta para contar a história.
Yara
É a mãe d'água. Habita os rios, encanta com a suavidade
da voz, e leva pessoas para o castelo onde mora, no fundo do rio.
Pitiú
Cheiro forte de peixe, boto, cobra, jacaré e
outros animais.
Ilharga
Perto ou em volta de alguma coisa
Jacaré Açu
Jacaré grande.
Jacaré Tinga
Jacaré pequeno
Panema
Pessoa sem sorte, azarada. Rio em peixe.
Sumano
Simplificação da expressão"ei seu mano",que
é usada por quem passa pelo meio do rio para saudar quem se encontra
nas margens
Caruana
Espíritos do bem que habitam as águas e protegem as plantas
os homens e os animais.
Inhaca
Cheiro forte de maresia, de axilas de homem, de peixe ou de mulher
Tucuju
Nação indígena que habitava a margem esquerda do
rio Amazonas, no local onde hoje está localizada a cidade de Macapá.
Montaria
Identifica tanto o cavalo como a canoa pequena, de remo.
Porrudo
Grande, enorme, muito forte ou muito gordo
Boiúna.
Cobra grande, capaz de engolir uma canoa.(Lenda)
Massaranduba
Madeira de lei, pessoa grosseira, mal educada.
Acapu
Madeira preta, gente grossa mal educada. |
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