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Waldez
reúne com sindicatos
para discutir
defasagem salarial de servidores
O
governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), recebeu nesta terça-feira,
11, na Sala de Reuniões do Palácio do Setentrião,
sindicalistas, presidentes de associações, representantes
dos servidores públicos estaduais. O assunto foi o pedido de reajuste
salarial de 17,17%, com data-base, a partir de 1º de abril de 2003.
Segundo
Ladilson Costa Moita, presidente do Sindicato dos Servidores da Justiça
do Estado do Amapá (SINJAP), o índice de aumento proposto,
representa perdas salarias de 30 de março de 2002, ao mesmo período
de março deste ano. O sindicalista diz que mesmo com a reposição
de 12,5%, concedida pelo Governo do Estado em abril de 2002, às
perdas acumuladas de janeiro de 1995 a maio de 2001, somam 86%.
Waldez
Góes avaliou que a primeira conversa sobre política salarial
dos servidores públicos do Estado foi positiva. Ele garantiu o
Governo do Estado, via Secretaria de Administração (Sead),
irá fazer um estudo detalhado para averiguar a real situação
salarial dessas categorias. Waldez aproveitou a reunião para fazer
um breve diagnóstico da difícil situação financeira
e social que encontrou o Estado, após assumir o cargo dia 1º
de janeiro. “O Governo do Estado foi sensível a esses trabalhadores,
mas também esperamos que essas categorias se sensibilizem com a
situação caótica que o Estado foi entregue”.
O governador entende que o pleito dos servidores é real, mas o
Governo do Estado não poderá perder de vista que no Amapá
existem quase 500 mil pessoas, que não são servidores públicos,
e que também dependem do atendimento do serviço público.
Para
o deputado estadual, Eider Pena, líder do PDT na Assembléia
Legislativa, caso a proposta desses trabalhadores seja enviada a AL, através
de Projeto de Lei, o seu papel será discutir com os demais parlamentares
pleiteando a aprovação da proposta. Eider ressaltou que
é óbvio lembrar que os deputados irão atentar para
o projeto, afim de que o reajuste não provoque inchaço na
folha de pagamento estadual e venha mais tarde comprometer o Executivo
na questão da Lei de Responsabilidade Fiscal.
EDY
WILSON SILVA,
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Titica
Cipó muito usado para a fabricação de móveis.
Chegou à beira da extinção.
Perau
Lugar perigoso do rio. Parte mais funda, onde o rio "não
dá pé".
Timbó
Um tipo de veneno usado para matar peixes. Bate-se a planta na água,
e o veneno se espalha. sem contrôle, mata.
Catinga de mulata
Catinga é cheiro ruim, mas "Catinga de mulata"é
cheiro bom, tanto que virou nome de perfume nos idos dos anos cinquenta
Remanso
Ponto onde o rio se alarga, a terra forma uma reentrância e
as águas ficam mais calmas
Bubuia
Aquelas minúsculas bolhas de espuma que se formam na corrente do
rio. Viajar de bubuia é ser levado pelas águas. "De
bubuia, título de canção popular.
Piracema
Época em que cardumes de peixes sobem os rios para a desova
Pedra do rio
Diz a lenda que que são as lágrimas de uma índia
que chorava a perda do amado. É onde está a íagem
de São José, na frente de Macapá.
Macapá
Vem de Macapaba, ou "estância das bacabas".
Bacaba
Fruto de uma palmeira, a bacabeira. O fruto produz um vinho grosso parecido
com o o açai.
Curumim
Menino na linguagem dos índios, expressão adotada pelos
brancos em alguns lugares.
Jurupary
O demônio da floresta tem os olhos de fogo, e quem o vê, de
frente, não volta para contar a história.
Yara
É a mãe d'água. Habita os rios, encanta com a suavidade
da voz, e leva pessoas para o castelo onde mora, no fundo do rio.
Pitiú
Cheiro forte de peixe, boto, cobra, jacaré e
outros animais.
Ilharga
Perto ou em volta de alguma coisa
Jacaré Açu
Jacaré grande.
Jacaré Tinga
Jacaré pequeno
Panema
Pessoa sem sorte, azarada. Rio em peixe.
Sumano
Simplificação da expressão"ei seu mano",que
é usada por quem passa pelo meio do rio para saudar quem se encontra
nas margens
Caruana
Espíritos do bem que habitam as águas e protegem as plantas
os homens e os animais.
Inhaca
Cheiro forte de maresia, de axilas de homem, de peixe ou de mulher
Tucuju
Nação indígena que habitava a margem esquerda do
rio Amazonas, no local onde hoje está localizada a cidade de Macapá.
Montaria
Identifica tanto o cavalo como a canoa pequena, de remo.
Porrudo
Grande, enorme, muito forte ou muito gordo
Boiúna.
Cobra grande, capaz de engolir uma canoa.(Lenda)
Massaranduba
Madeira de lei, pessoa grosseira, mal educada.
Acapu
Madeira preta, gente grossa mal educada. |
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