|
|
Fundação
Cultural vai editar
antologia literária do Amapá
O presidente da Fundecap, Joel Borges, autorizou à Divisão
de Editoração e Publicação - DIEP, a
efetuar a edição de uma Antologia Literária, onde
serão publicados preferencialmente contos. Um convite está
sendo enviado aos prosadores que tenham interesse em participar da obra,
desde que atendam a algumas recomendações, como entregar
o material em disquete, com no máximo 6 laudas e preencher uma
ficha de inscrição anexa ao Ofício Circular nº
014/03. O prazo máximo para entrega dos trabalhos será o
dia 30 de setembro/2003 e uma comissão, composta de professores
de Português e Literatura, fará a seleção dos
trabalhos que deverão figurar na antologia. Cada autor receberá,
no mínimo, 15 exemplares da obra (parte da edição
será distribuída, de forma proporcional, de acordo com o
número de participantes; a outra parte será encaminhada
a escolas e bibliotecas).
Essa obra tem como objetivo estimular a produção literária
do Amapá e colocar à disposição dos alunos
e dos leitores em geral um painel da prosa de ficção que
está sendo produzida no Amapá. Sendo obra coletiva, oferece
a oportunidade para que vários autores divulguem seus trabalhos.
Maiores
informações poderão ser obtidas na Fundecap (Paulo
Tarso) e na Biblioteca Pública Elcy Lacerda, onde estão
disponíveis o Ofício/convite com as normas e Ficha de Inscrição.
Além
dessa antologia, mais 5 obras literárias estão programadas
para publicação a partir deste semestre através da
Fundecap.
APOIO
CULTURAL: Associação Amapaense de Escritores - APES
..................................
Paulo
Tarso Barros
|
|
 |
Titica
Cipó muito usado para a fabricação de móveis.
Chegou à beira da extinção.
Perau
Lugar perigoso do rio. Parte mais funda, onde o rio "não
dá pé".
Timbó
Um tipo de veneno usado para matar peixes. Bate-se a planta na água,
e o veneno se espalha. sem contrôle, mata.
Catinga de mulata
Catinga é cheiro ruim, mas "Catinga de mulata"é
cheiro bom, tanto que virou nome de perfume nos idos dos anos cinquenta
Remanso
Ponto onde o rio se alarga, a terra forma uma reentrância e
as águas ficam mais calmas
Bubuia
Aquelas minúsculas bolhas de espuma que se formam na corrente do
rio. Viajar de bubuia é ser levado pelas águas. "De
bubuia, título de canção popular.
Piracema
Época em que cardumes de peixes sobem os rios para a desova
Pedra do rio
Diz a lenda que que são as lágrimas de uma índia
que chorava a perda do amado. É onde está a íagem
de São José, na frente de Macapá.
Macapá
Vem de Macapaba, ou "estância das bacabas".
Bacaba
Fruto de uma palmeira, a bacabeira. O fruto produz um vinho grosso parecido
com o o açai.
Curumim
Menino na linguagem dos índios, expressão adotada pelos
brancos em alguns lugares.
Jurupary
O demônio da floresta tem os olhos de fogo, e quem o vê, de
frente, não volta para contar a história.
Yara
É a mãe d'água. Habita os rios, encanta com a suavidade
da voz, e leva pessoas para o castelo onde mora, no fundo do rio.
Pitiú
Cheiro forte de peixe, boto, cobra, jacaré e
outros animais.
Ilharga
Perto ou em volta de alguma coisa
Jacaré Açu
Jacaré grande.
Jacaré Tinga
Jacaré pequeno
Panema
Pessoa sem sorte, azarada. Rio em peixe.
Sumano
Simplificação da expressão"ei seu mano",que
é usada por quem passa pelo meio do rio para saudar quem se encontra
nas margens
Caruana
Espíritos do bem que habitam as águas e protegem as plantas
os homens e os animais.
Inhaca
Cheiro forte de maresia, de axilas de homem, de peixe ou de mulher
Tucuju
Nação indígena que habitava a margem esquerda do
rio Amazonas, no local onde hoje está localizada a cidade de Macapá.
Montaria
Identifica tanto o cavalo como a canoa pequena, de remo.
Porrudo
Grande, enorme, muito forte ou muito gordo
Boiúna.
Cobra grande, capaz de engolir uma canoa.(Lenda)
Massaranduba
Madeira de lei, pessoa grosseira, mal educada.
Acapu
Madeira preta, gente grossa mal educada. |
|
|