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Ordem
de Serviço para obras
do aeroporto de
Macapá será assinada dia 26
No próximo dia 26, o presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Aeroportuária (Infraero), Carlos Wilson Campos, estará em
Macapá, para assinatura da Ordem de Serviço que vai permitir
o início das obras de construção do novo Aeroporto
Internacional de Macapá.
A comunicação a respeito da viagem e da assinatura da Ordem
de Serviço foi feita por Campos ao governador Waldez Góes,
responsável pelas iniciativas que viabilizaram a assinatura de
convênio entre Infraero e Governo do Estado, para realização
das obras no aeroporto amapaense.
Ao ser assinado, em maio de 2003, o convênio tinha valor estimado
em R$ 95.221.580,00, hoje correspondendo a aproximadamente R$ 113 milhões.
Ele estabelece as atribuições da Infraero e do Governo do
Estado no conjunto de obras que serão realizadas no Aeroporto e
área de entorno.
Entre os serviços que serão de responsabilidade da Infraero
estão a implantação do terminal de passageiros, ampliação
do estacionamento de veículos, do pátio de aeronaves e da
área destinada a equipamentos de rampas, urbanização
e disponibilização de área para implantação
das atividades das companhias aéreas, comissaria e correio e de
área para a implantação de atividades comerciais,
correspondendo ao ajuste do sistema viário de acesso.
A adequação do Terminal de Cargas, com toda a infra-estrutura
necessária (pavimentação, calçadas, sinalização
viárias, drenagem, iluminação pública, rede
elétrica, redes de telecomunicações e paisagismo),
também será de responsabilidade da Infraero, assim como
a construção de novo acesso viário interno. O valor
da participação da Infraero no convênio foi estimado
inicialmente em R$ 78.221.580,00, o que corresponde a 82,15% do valor
geral.
Caberá ao Governo do Estado, como contrapartida no convênio,
as obras de pavimentação e sinalização da
Rua Hildemar Maia e da Avenida Nações Unidas, nos trechos
que dão acesso principal ao aeroporto; a urbanização
e saneamento da área de ressaca do canal no entorno do mesmo; a
implantação de via expressa para transporte de cargas do
aeroporto à Rodovia Duque de Caxias (Macapá/Santana) e a
duplicação desta rodovia até o Distrito Industrial
de Santana. A contrapartida financeira estadual foi estimada inicialmente
em R$ 17 milhões, correspondendo a 17,85% do total da obra.
O convênio registra, também, uma parceria para instalação
e manutenção de um balcão de atendimento ao turista
dentro do terminal de passageiros, policiamento ostensivo da área
pública do aeroporto, operação dos serviços
de salvamento e combate a incêndio, instalação de
posto do Juizado de Menores e ação conjunta para viabilizar
linhas de ônibus entre o aeroporto e a cidade.
Atualmente, segundo dados da Infraero, o Aeroporto de Macapá atende
mais de 300 mil pessoas por ano, o dobro de sua capacidade. O prazo estimado
para conclusão das obras é de cinco anos.
Marcelo Roza
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Matinta-perêra
Mulher velha que percorre distâncias à noite. Se afasta
se alguém disser que lhe dará um pedaço de rolo de
fumo. De manha ela vai buscar.
Cuíra
Diz-se de inquieto, ansioso,impaciente. Daquele que não agüenta
a espera de alguma coisa que vai acontecer
Titica
Cipó muito usado para a fabricação de móveis.
Chegou à beira da extinção.
Perau
Lugar perigoso do rio. Parte mais funda, onde o rio "não
dá pé".
Timbó
Um tipo de veneno usado para matar peixes. Bate-se a planta na água,
e o veneno se espalha. sem contrôle, mata.
Catinga de mulata
Catinga é cheiro ruim, mas "Catinga de mulata"é
cheiro bom, tanto que virou nome de perfume nos idos dos anos cinquenta
Remanso
Ponto onde o rio se alarga, a terra forma uma reentrância e
as águas ficam mais calmas
Bubuia
Aquelas minúsculas bolhas de espuma que se formam na corrente do
rio. Viajar de bubuia é ser levado pelas águas. "De
bubuia, título de canção popular.
Piracema
Época em que cardumes de peixes sobem os rios para a desova
Pedra do rio
Diz a lenda que que são as lágrimas de uma índia
que chorava a perda do amado. É onde está a íagem
de São José, na frente de Macapá.
Macapá
Vem de Macapaba, ou "estância das bacabas".
Bacaba
Fruto de uma palmeira, a bacabeira. O fruto produz um vinho grosso parecido
com o o açai.
Curumim
Menino na linguagem dos índios, expressão adotada pelos
brancos em alguns lugares.
Jurupary
O demônio da floresta tem os olhos de fogo, e quem o vê, de
frente, não volta para contar a história.
Yara
É a mãe d'água. Habita os rios, encanta com a suavidade
da voz, e leva pessoas para o castelo onde mora, no fundo do rio.
Pitiú
Cheiro forte de peixe, boto, cobra, jacaré e
outros animais.
Ilharga
Perto ou em volta de alguma coisa
Jacaré Açu
Jacaré grande.
Jacaré Tinga
Jacaré pequeno
Panema
Pessoa sem sorte, azarada. Rio em peixe.
Sumano
Simplificação da expressão"ei seu mano",que
é usada por quem passa pelo meio do rio para saudar quem se encontra
nas margens
Caruana
Espíritos do bem que habitam as águas e protegem as plantas
os homens e os animais.
Inhaca
Cheiro forte de maresia, de axilas de homem, de peixe ou de mulher
Tucuju
Nação indígena que habitava a margem esquerda do
rio Amazonas, no local onde hoje está localizada a cidade de Macapá.
Montaria
Identifica tanto o cavalo como a canoa pequena, de remo.
Porrudo
Grande, enorme, muito forte ou muito gordo
Boiúna.
Cobra grande, capaz de engolir uma canoa.(Lenda)
Massaranduba
Madeira de lei, pessoa grosseira, mal educada.
Acapu
Madeira preta, gente grossa mal educada. |
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