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Embrapa
Amapá comemora 23 anos de pesquisa
A Embrapa Amapá, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária,
órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, faz 23 anos nesta sexta-feira 13. O aniversário
será comemorado com uma solenidade no auditório da Unidade,
a partir das 8 horas, onde os funcionários com 10, 15, 20, 25 e
30 anos de empresa, serão homenageados. Em seguida, haverá
uma confraternização.
Com 75 funcionários, 21 deles pesquisadores com mestrado e doutorado,
a Embrapa Amapá tem um portfólio de tecnologias focado em
sistemas agroflorestais, culturas alimentares, fruticultura, floresta,
recursos genéticos e produção animal. Dirigida pelo
pesquisador Arnaldo Bianchetti, a Unidade trabalha em parceria com várias
órgãos públicos e entidades privadas, através
de ações voltadas para o desenvolvimento da agricultura
familiar e do agronegócio do estado do Amapá. Para desenvolver
as ações de pesquisa, a Unidade dispõe dos campos
experimentais do Mazagão, Cerrado, Fazendinha e Matapi.
A história da pesquisa agropecuária e agroflorestal no
estado do Amapá começou pelas mãos do Centro de Pesquisa
Agropecuária do Trópico Úmido, sediado em Belém.
Em 1980, a Embrapa criou em Macapá o Núcleo de Pesquisa
do Amapá, vinculado à Unidade de Belém. Em 13 de
agosto de 1981, o núcleo foi transformado em Unidade de Execução
de Pesquisa de Âmbito Territorial de Macapá. Mas a transformação
em unidade ecorregional só aconteceu em 1991, com a criação
do Centro de Pesquisa Agroflorestal do Amapá.
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Matinta-perêra
Mulher velha que percorre distâncias à noite. Se afasta
se alguém disser que lhe dará um pedaço de rolo de
fumo. De manha ela vai buscar.
Cuíra
Diz-se de inquieto, ansioso,impaciente. Daquele que não agüenta
a espera de alguma coisa que vai acontecer
Titica
Cipó muito usado para a fabricação de móveis.
Chegou à beira da extinção.
Perau
Lugar perigoso do rio. Parte mais funda, onde o rio "não
dá pé".
Timbó
Um tipo de veneno usado para matar peixes. Bate-se a planta na água,
e o veneno se espalha. sem contrôle, mata.
Catinga de mulata
Catinga é cheiro ruim, mas "Catinga de mulata"é
cheiro bom, tanto que virou nome de perfume nos idos dos anos cinquenta
Remanso
Ponto onde o rio se alarga, a terra forma uma reentrância e
as águas ficam mais calmas
Bubuia
Aquelas minúsculas bolhas de espuma que se formam na corrente do
rio. Viajar de bubuia é ser levado pelas águas. "De
bubuia, título de canção popular.
Piracema
Época em que cardumes de peixes sobem os rios para a desova
Pedra do rio
Diz a lenda que que são as lágrimas de uma índia
que chorava a perda do amado. É onde está a íagem
de São José, na frente de Macapá.
Macapá
Vem de Macapaba, ou "estância das bacabas".
Bacaba
Fruto de uma palmeira, a bacabeira. O fruto produz um vinho grosso parecido
com o o açai.
Curumim
Menino na linguagem dos índios, expressão adotada pelos
brancos em alguns lugares.
Jurupary
O demônio da floresta tem os olhos de fogo, e quem o vê, de
frente, não volta para contar a história.
Yara
É a mãe d'água. Habita os rios, encanta com a suavidade
da voz, e leva pessoas para o castelo onde mora, no fundo do rio.
Pitiú
Cheiro forte de peixe, boto, cobra, jacaré e
outros animais.
Ilharga
Perto ou em volta de alguma coisa
Jacaré Açu
Jacaré grande.
Jacaré Tinga
Jacaré pequeno
Panema
Pessoa sem sorte, azarada. Rio em peixe.
Sumano
Simplificação da expressão"ei seu mano",que
é usada por quem passa pelo meio do rio para saudar quem se encontra
nas margens
Caruana
Espíritos do bem que habitam as águas e protegem as plantas
os homens e os animais.
Inhaca
Cheiro forte de maresia, de axilas de homem, de peixe ou de mulher
Tucuju
Nação indígena que habitava a margem esquerda do
rio Amazonas, no local onde hoje está localizada a cidade de Macapá.
Montaria
Identifica tanto o cavalo como a canoa pequena, de remo.
Porrudo
Grande, enorme, muito forte ou muito gordo
Boiúna.
Cobra grande, capaz de engolir uma canoa.(Lenda)
Massaranduba
Madeira de lei, pessoa grosseira, mal educada.
Acapu
Madeira preta, gente grossa mal educada. |
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