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Diretor
de museu espanhol participa de evento em Macapá
Às vésperas do Natal, Macapá vai sediar um evento
científico de amplitude nacional e internacional. Trata-se do workshop
“O papel dos museus na divulgação científica”,
cujo objetivo é promover uma ampla discussão sobre os museus
de ciências no processo de interação com a sociedade,
divulgando o conhecimento científico e promovendo o acesso da população
aos benefícios da ciência. O evento é uma realização
do Governo do Amapá, sob a coordenação da Secretaria
de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec), contando ainda com o
apoio do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas
do Amapá (Iepa). O workshop tem o patrocínio do Ministério
da Ciência e Tecnologia e da Academia Brasileira de Ciências.
O evento será realizado dia 20, no auditório do Museu Sacaca,
e pretende congregar pesquisadores, professores, alunos e pessoas interessadas
em museus e divulgação científica. O workshop contará
com a participação de especialistas do Ministério
da Ciência e Tecnologia, da Casa da Ciência da UFRJ, do Museu
da Vida da FIOCRUZ, do Espaço Ciência da UFPE, do Museu Paraense
Emílio Goeldi e do diretor do Museu de Barcelona (Espanha), Jorge
Wagensberg.
Wagensberg confirmou sua presença no evento e, certamente, é
um dos mais importantes cientistas do mundo na área de museus de
ciência. Ele é físico e há doze anos dirige
o museu espanhol. Sua projeção internacional se deve às
suas idéias inovadoras sobre museologia, fazendo conferências
em 26 países, incluindo toda a Europa, Estados Unidos, Rússia,
Japão, Índia e países africanos e sul-americanos.
No Brasil, Jorge Wagensberg assessora diversos projetos de museologia
da Unicamp, da PUC de Minas Gerais, da Prefeitura de Piracicaba e do Parque
de Ciência e Tecnologia da USP.
Em entrevista à revista Pesquisa, da Agência Fapesp, Wagensberg
resume como encara o trabalho de divulgação científica
realizado pelos museus de ciências: “ É preciso colocar
o visitante na pele do cientista, em sua busca pela compreensão
dos fenômenos que envolvem aqueles objetos. Para despertar essa
emoção científica não se pode abrir mão
da realidade”.
Ao ser convidado pela Setec para participar do workshop, o físico
se disse animado para vir ao Amapá e afirma que a oportunidade
de conhecer a Amazônia é um verdadeiro sonho
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Matinta-perêra
Mulher velha que percorre distâncias à noite. Se afasta
se alguém disser que lhe dará um pedaço de rolo de
fumo. De manha ela vai buscar.
Cuíra
Diz-se de inquieto, ansioso,impaciente. Daquele que não agüenta
a espera de alguma coisa que vai acontecer
Titica
Cipó muito usado para a fabricação de móveis.
Chegou à beira da extinção.
Perau
Lugar perigoso do rio. Parte mais funda, onde o rio "não
dá pé".
Timbó
Um tipo de veneno usado para matar peixes. Bate-se a planta na água,
e o veneno se espalha. sem contrôle, mata.
Catinga de mulata
Catinga é cheiro ruim, mas "Catinga de mulata"é
cheiro bom, tanto que virou nome de perfume nos idos dos anos cinquenta
Remanso
Ponto onde o rio se alarga, a terra forma uma reentrância e
as águas ficam mais calmas
Bubuia
Aquelas minúsculas bolhas de espuma que se formam na corrente do
rio. Viajar de bubuia é ser levado pelas águas. "De
bubuia, título de canção popular.
Piracema
Época em que cardumes de peixes sobem os rios para a desova
Pedra do rio
Diz a lenda que que são as lágrimas de uma índia
que chorava a perda do amado. É onde está a íagem
de São José, na frente de Macapá.
Macapá
Vem de Macapaba, ou "estância das bacabas".
Bacaba
Fruto de uma palmeira, a bacabeira. O fruto produz um vinho grosso parecido
com o o açai.
Curumim
Menino na linguagem dos índios, expressão adotada pelos
brancos em alguns lugares.
Jurupary
O demônio da floresta tem os olhos de fogo, e quem o vê, de
frente, não volta para contar a história.
Yara
É a mãe d'água. Habita os rios, encanta com a suavidade
da voz, e leva pessoas para o castelo onde mora, no fundo do rio.
Pitiú
Cheiro forte de peixe, boto, cobra, jacaré e
outros animais.
Ilharga
Perto ou em volta de alguma coisa
Jacaré Açu
Jacaré grande.
Jacaré Tinga
Jacaré pequeno
Panema
Pessoa sem sorte, azarada. Rio em peixe.
Sumano
Simplificação da expressão"ei seu mano",que
é usada por quem passa pelo meio do rio para saudar quem se encontra
nas margens
Caruana
Espíritos do bem que habitam as águas e protegem as plantas
os homens e os animais.
Inhaca
Cheiro forte de maresia, de axilas de homem, de peixe ou de mulher
Tucuju
Nação indígena que habitava a margem esquerda do
rio Amazonas, no local onde hoje está localizada a cidade de Macapá.
Montaria
Identifica tanto o cavalo como a canoa pequena, de remo.
Porrudo
Grande, enorme, muito forte ou muito gordo
Boiúna.
Cobra grande, capaz de engolir uma canoa.(Lenda)
Massaranduba
Madeira de lei, pessoa grosseira, mal educada.
Acapu
Madeira preta, gente grossa mal educada. |
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