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Janete
Capiberibe pede políticas regionais
para incentivo a cultura no Brasil
O
ministro da Cultura, Gilberto Gil participou na manhã desta quarta-feira
- 14/05, de uma audiência pública na Comissão de Educação,
Cultura e Desporto, que teve como tema "A política cultural
do governo para os próximos quatro anos". Gilberto Gil disse
que veio ao Congresso em busca de apoio para o fortalecimento de seu Ministério,
o qual considera um instrumento fundamental para o novo ciclo de desenvolvimento
que o Governo Lula tende a adotar.
Nesse contexto, a Deputada Janete Capiberibe, durante a audiência,
solicitou ao ministro a implementação de políticas
regionais tendo em vista a diversidade da cultura brasileira e a exclusão
de vários Estados dessa política. Ela salientou ainda, a
pluralidade da cultura indígena e sugeriu, inclusive, a valorização
da música dos povos indígenas por meio de incentivo à
gravação de cds. Janete ressaltou "ser necessária
a criação de uma política que recupere a defasagem
temporal havida por aqueles que, na decisão política de
anos atrás, foram omissos com a diversidade cultural de nosso País".
O ministro fez um relato da situação em que encontrou a
Cultura e apesar de não ter citado nomes, disse que o ex-ministro
Francisco Weffort e seus antecessores nos últimos dez anos esvaziaram
o ministério e o transformaram num "Frankenstein". Segundo
ele, em vez de ter uma política cultural para o país, essas
pessoas simplesmente entregaram essa tarefa ao mercado, ao departamento
de comunicação e marketing das empresas pela via dos incentivos
fiscais o que foi desastroso.
Com relação as políticas públicas para o incentivo
a cultura dos povos indígenas, o ministro afirmou que sua luta
com relação ao assunto começou com a solicitação
que o Museu do Índio saia da administração da Funai
e passe para sua pasta.
Gilberto Gil pediu ainda, apoio dos parlamentares no sentido de aumentar
a verba dos atuais 0,2% para 1% do Orçamento da União pois
considera isso essencial para que o Ministério deixe ser "uma
mera peça decorativa" e passe a ter a sua atribuição
básica que é o fomento da cultura no país. Hoje o
ministério conta com recursos da ordem de R$ 173,4 milhões.
Rosilã Jaques Pereira - Assessora de Imprensa
Gab. Dep. Fed. Janete Capiberibe PSB/AP
Tel: (61) 318-5223
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Titica
Cipó muito usado para a fabricação de móveis.
Chegou à beira da extinção.
Perau
Lugar perigoso do rio. Parte mais funda, onde o rio "não
dá pé".
Timbó
Um tipo de veneno usado para matar peixes. Bate-se a planta na água,
e o veneno se espalha. sem contrôle, mata.
Catinga de mulata
Catinga é cheiro ruim, mas "Catinga de mulata"é
cheiro bom, tanto que virou nome de perfume nos idos dos anos cinquenta
Remanso
Ponto onde o rio se alarga, a terra forma uma reentrância e
as águas ficam mais calmas
Bubuia
Aquelas minúsculas bolhas de espuma que se formam na corrente do
rio. Viajar de bubuia é ser levado pelas águas. "De
bubuia, título de canção popular.
Piracema
Época em que cardumes de peixes sobem os rios para a desova
Pedra do rio
Diz a lenda que que são as lágrimas de uma índia
que chorava a perda do amado. É onde está a íagem
de São José, na frente de Macapá.
Macapá
Vem de Macapaba, ou "estância das bacabas".
Bacaba
Fruto de uma palmeira, a bacabeira. O fruto produz um vinho grosso parecido
com o o açai.
Curumim
Menino na linguagem dos índios, expressão adotada pelos
brancos em alguns lugares.
Jurupary
O demônio da floresta tem os olhos de fogo, e quem o vê, de
frente, não volta para contar a história.
Yara
É a mãe d'água. Habita os rios, encanta com a suavidade
da voz, e leva pessoas para o castelo onde mora, no fundo do rio.
Pitiú
Cheiro forte de peixe, boto, cobra, jacaré e
outros animais.
Ilharga
Perto ou em volta de alguma coisa
Jacaré Açu
Jacaré grande.
Jacaré Tinga
Jacaré pequeno
Panema
Pessoa sem sorte, azarada. Rio em peixe.
Sumano
Simplificação da expressão"ei seu mano",que
é usada por quem passa pelo meio do rio para saudar quem se encontra
nas margens
Caruana
Espíritos do bem que habitam as águas e protegem as plantas
os homens e os animais.
Inhaca
Cheiro forte de maresia, de axilas de homem, de peixe ou de mulher
Tucuju
Nação indígena que habitava a margem esquerda do
rio Amazonas, no local onde hoje está localizada a cidade de Macapá.
Montaria
Identifica tanto o cavalo como a canoa pequena, de remo.
Porrudo
Grande, enorme, muito forte ou muito gordo
Boiúna.
Cobra grande, capaz de engolir uma canoa.(Lenda)
Massaranduba
Madeira de lei, pessoa grosseira, mal educada.
Acapu
Madeira preta, gente grossa mal educada. |
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