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Papaléo
quer incentivar o reaproveitamento de pneus velhos
O Senador Papaléo Paes (PMDB-AP) manifestou hoje,
dia 14 de outubro, no Plenário do Senado Federal, sua preocupação
com o número crescente de pneus velhos no Brasil, especialmente
face às brechas legais para importar pneus remodelados, com vida
útil menor, que se transformam “em lixo indesejável
em pouco tempo”. Ele argumentou que, se pneus velhos fossem bom
negócio, estariam sendo importados pelos países europeus
e não enviados, “a qualquer custo, para países desavisados”.
Papaléo ressaltou que pneus não podem ser considerados
resíduos perigosos, mas sim “lixo indesejável, porque
não são biodegradáveis, ocupam grandes espaços
nos aterros e, se enterrados tendem a subir para a superfície”.
Caso sejam queimados, acrescentou, liberam substâncias altamente
tóxicas para o homem e o meio ambiente.
Para Papaléo, o único meio de resolver o problema dos
pneus velhos é transformar sua reutilização em
atividade economicamente interessante, como ocorre hoje com as latas
de alumínio.
Segundo o senador amapaense, já existem possibilidades técnicas
para aproveitar pneus velhos, embora com limitações econômicas.
É possível utilizá-lo como matéria-prima
do asfalto, resultando em redução dos custos de manutenção
das rodovias. Pode-se usá-lo como combustível em fornos
de fábricas de cimento, bem como reaproveitá-lo como óleo
combustível, conforme tecnologia desenvolvida pela Petrobras.
Em aparte, o senador Ney Suassuna (PMDB-PB) elogiou a alternativa de
misturar a borracha dos pneus com o asfalto, pois essa cobertura dura
três vezes mais e melhora a frenagem dos veículos.
Também em aparte, a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) afirmou que
o secretário Especial da Pesca, José Fritsch, está
apresentando uma solução para aproveitamento de pneus
velhos, transformando-os em recifes artificiais para serem criadouros
de peixes e lugar de mergulho para esportistas.
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Matinta-perêra
Mulher velha que percorre distâncias à noite. Se afasta
se alguém disser que lhe dará um pedaço de rolo de
fumo. De manha ela vai buscar.
Cuíra
Diz-se de inquieto, ansioso,impaciente. Daquele que não agüenta
a espera de alguma coisa que vai acontecer
Titica
Cipó muito usado para a fabricação de móveis.
Chegou à beira da extinção.
Perau
Lugar perigoso do rio. Parte mais funda, onde o rio "não
dá pé".
Timbó
Um tipo de veneno usado para matar peixes. Bate-se a planta na água,
e o veneno se espalha. sem contrôle, mata.
Catinga de mulata
Catinga é cheiro ruim, mas "Catinga de mulata"é
cheiro bom, tanto que virou nome de perfume nos idos dos anos cinquenta
Remanso
Ponto onde o rio se alarga, a terra forma uma reentrância e
as águas ficam mais calmas
Bubuia
Aquelas minúsculas bolhas de espuma que se formam na corrente do
rio. Viajar de bubuia é ser levado pelas águas. "De
bubuia, título de canção popular.
Piracema
Época em que cardumes de peixes sobem os rios para a desova
Pedra do rio
Diz a lenda que que são as lágrimas de uma índia
que chorava a perda do amado. É onde está a íagem
de São José, na frente de Macapá.
Macapá
Vem de Macapaba, ou "estância das bacabas".
Bacaba
Fruto de uma palmeira, a bacabeira. O fruto produz um vinho grosso parecido
com o o açai.
Curumim
Menino na linguagem dos índios, expressão adotada pelos
brancos em alguns lugares.
Jurupary
O demônio da floresta tem os olhos de fogo, e quem o vê, de
frente, não volta para contar a história.
Yara
É a mãe d'água. Habita os rios, encanta com a suavidade
da voz, e leva pessoas para o castelo onde mora, no fundo do rio.
Pitiú
Cheiro forte de peixe, boto, cobra, jacaré e
outros animais.
Ilharga
Perto ou em volta de alguma coisa
Jacaré Açu
Jacaré grande.
Jacaré Tinga
Jacaré pequeno
Panema
Pessoa sem sorte, azarada. Rio em peixe.
Sumano
Simplificação da expressão"ei seu mano",que
é usada por quem passa pelo meio do rio para saudar quem se encontra
nas margens
Caruana
Espíritos do bem que habitam as águas e protegem as plantas
os homens e os animais.
Inhaca
Cheiro forte de maresia, de axilas de homem, de peixe ou de mulher
Tucuju
Nação indígena que habitava a margem esquerda do
rio Amazonas, no local onde hoje está localizada a cidade de Macapá.
Montaria
Identifica tanto o cavalo como a canoa pequena, de remo.
Porrudo
Grande, enorme, muito forte ou muito gordo
Boiúna.
Cobra grande, capaz de engolir uma canoa.(Lenda)
Massaranduba
Madeira de lei, pessoa grosseira, mal educada.
Acapu
Madeira preta, gente grossa mal educada. |
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