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Valor
do repasse para o carnaval sai
até o início da próxima semana
A Fundação Estadual de Cultura do Amapá (Fundecap)
discute com a Liga das Escolas de Samba do Amapá (LIESA) e os presidentes
das Escolas de Samba, o apoio financeiro do Governo do Estado para a realização
do Desfile Oficial do Carnaval 2003, que acontece na avenida Ivaldo Veras,
no Sambódromo. Joel Nascimento Borges, diretor-presidente da Fundecap,
garante que hoje o Governo do Amapá já investe cerca de
R$ 750 mil com o serviço de reforma e adaptações
no prédio do sambódromo, que segundo, o novo presidente,
encontrava-se em estado de abandono. O presidente disse que a falta de
compromisso do governo anterior em não garantir o repasse do dinheiro,
conforme havia prometido a LIESA, provocou o atraso na organização
do evento, uma vez que o carnaval amapaense ainda depende diretamente
do apoio das instituições públicas. Joel Borges acredita
que o valor do recurso a ser repassado para a liga dever ser definido
até o início da próxima semana. A Fundecap em parceria
também com o Instituto de Desenvolvimento do Turismo do Amapá
(Detur) avaliará ainda esta semana o apoio a Associação
dos Blocos Carnavalescos do Amapá (ABLOCA), que reúne 12
blocos.
Joel Borges
assumiu a Fundecap com uma divida de quase meio milhão de reais;
a soma exata é de R$ 490 mil, herdada do governo passado. Ainda
assim, Borges pretende negociar o pagamento da divida. Paralelo a isso,
garante que dará inicialmente prioridade para três projetos
dentro da instituição.
Primeiro a universalização da cultura amapaense, aglutinado
e apoiando todas as áreas da cultura (música, artes plásticas,
poesia, dança, literatura, entre outros segmentos) em um mesmo
nível. O segundo, ao trabalho de resgate do patrimônio histórico
do Estado e no tripé dos projetos está a criação
de um acervo da própria história amapaense. Borges lembra
que muitas personalidades que de alguma forma contribuíram para
o desenvolvimento do Amapá, após morrerem sequer são
lembradas.
EDY WILSON SILVA
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Titica
Cipó muito usado para a fabricação de móveis.
Chegou à beira da extinção.
Perau
Lugar perigoso do rio. Parte mais funda, onde o rio "não
dá pé".
Timbó
Um tipo de veneno usado para matar peixes. Bate-se a planta na água,
e o veneno se espalha. sem contrôle, mata.
Catinga de mulata
Catinga é cheiro ruim, mas "Catinga de mulata"é
cheiro bom, tanto que virou nome de perfume nos idos dos anos cinquenta
Remanso
Ponto onde o rio se alarga, a terra forma uma reentrância e
as águas ficam mais calmas
Bubuia
Aquelas minúsculas bolhas de espuma que se formam na corrente do
rio. Viajar de bubuia é ser levado pelas águas. "De
bubuia, título de canção popular.
Piracema
Época em que cardumes de peixes sobem os rios para a desova
Pedra do rio
Diz a lenda que que são as lágrimas de uma índia
que chorava a perda do amado. É onde está a íagem
de São José, na frente de Macapá.
Macapá
Vem de Macapaba, ou "estância das bacabas".
Bacaba
Fruto de uma palmeira, a bacabeira. O fruto produz um vinho grosso parecido
com o o açai.
Curumim
Menino na linguagem dos índios, expressão adotada pelos
brancos em alguns lugares.
Jurupary
O demônio da floresta tem os olhos de fogo, e quem o vê, de
frente, não volta para contar a história.
Yara
É a mãe d'água. Habita os rios, encanta com a suavidade
da voz, e leva pessoas para o castelo onde mora, no fundo do rio.
Pitiú
Cheiro forte de peixe, boto, cobra, jacaré e
outros animais.
Ilharga
Perto ou em volta de alguma coisa
Jacaré Açu
Jacaré grande.
Jacaré Tinga
Jacaré pequeno
Panema
Pessoa sem sorte, azarada. Rio em peixe.
Sumano
Simplificação da expressão"ei seu mano",que
é usada por quem passa pelo meio do rio para saudar quem se encontra
nas margens
Caruana
Espíritos do bem que habitam as águas e protegem as plantas
os homens e os animais.
Inhaca
Cheiro forte de maresia, de axilas de homem, de peixe ou de mulher
Tucuju
Nação indígena que habitava a margem esquerda do
rio Amazonas, no local onde hoje está localizada a cidade de Macapá.
Montaria
Identifica tanto o cavalo como a canoa pequena, de remo.
Porrudo
Grande, enorme, muito forte ou muito gordo
Boiúna.
Cobra grande, capaz de engolir uma canoa.(Lenda)
Massaranduba
Madeira de lei, pessoa grosseira, mal educada.
Acapu
Madeira preta, gente grossa mal educada. |
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