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Conferência
Nacional de Juventude
Mais de 2 mil jovens reúnem-se, em Brasília, para discutir
e propor políticas públicas para a juventude. Evento terá
relatório entregue ao presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.
Brasília, 16 de junho de 2004 - Com a importante
missão de elaborar um relatório sobre políticas públicas
para a juventude, que será entregue ao presidente, Luiz Inácio
Lula da Silva, mais de 2 mil jovens de todos os estado brasileiros estão
reunidos, em Brasília, durante a realização da 1ª
Conferência Nacional de Juventude, que começou ontem e vai
até o dia 18 (sexta-feira).
Na pauta do evento, a questão da educação, da saúde,
da segurança, da cultura e da cidadania tomam contornos mais joviais
e mostram que os futuros adultos do Brasil estão bem longe do estereotipo
de alienados. "Houve um tempo no qual os jovens defendiam seus direitos
usando paus e pedras. Hoje, a arma usada é a informação,
é a mobilização", comenta o deputado federal,
Davi Alcolumbre (PDT/AP).
De acordo com o deputado, suplente da Comissão Especial destinada
a acompanhar e estudar Propostas de Políticas Púbicas para
a Juventude (Cejuvent), o encontro mostra o grau de maturidade da sociedade
em relação a sua juventude. "Para implantar políticas
em prol dos jovens é necessário primeiro que se entenda
que jovens são esses", acentua Davi fazendo referência
aos encontros realizados em 26 cidades para mapear as
necessidades dos jovens brasileiros.
Dentre os temas debatidos, Davi aponta a questão da educação
como sendo primordial e fundamental para a manutenção da
sociedade brasileira. "Vivemos num país que, hoje, possui
mais de 8 milhões de jovens, ente 15 e 29 anos, com baixa escolaridade,
ou seja, estão pelo menos cinco anos atrasados na série
escolar", explica Davi. Para o deputado, é imperdoável
um país que permite que mais de 3 milhões de crianças
e adolescentes se quer freqüentem a escola.
Já para o gerente geral de políticas públicas de
incentivo ao Primeiro Emprego do Governo do Amapá, Marco Johnny
do Nascimento, um dos três participantes amapaenses no evento, a
experiência de participar da Conferência é única,
visto que as organizações de juventude vêm se renovando
nos últimos tempos. "Esse é um momento impar, mas os
resultados ainda serão muito aquém das necessidades",
comenta o gerente.
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Matinta-perêra
Mulher velha que percorre distâncias à noite. Se afasta
se alguém disser que lhe dará um pedaço de rolo de
fumo. De manha ela vai buscar.
Cuíra
Diz-se de inquieto, ansioso,impaciente. Daquele que não agüenta
a espera de alguma coisa que vai acontecer
Titica
Cipó muito usado para a fabricação de móveis.
Chegou à beira da extinção.
Perau
Lugar perigoso do rio. Parte mais funda, onde o rio "não
dá pé".
Timbó
Um tipo de veneno usado para matar peixes. Bate-se a planta na água,
e o veneno se espalha. sem contrôle, mata.
Catinga de mulata
Catinga é cheiro ruim, mas "Catinga de mulata"é
cheiro bom, tanto que virou nome de perfume nos idos dos anos cinquenta
Remanso
Ponto onde o rio se alarga, a terra forma uma reentrância e
as águas ficam mais calmas
Bubuia
Aquelas minúsculas bolhas de espuma que se formam na corrente do
rio. Viajar de bubuia é ser levado pelas águas. "De
bubuia, título de canção popular.
Piracema
Época em que cardumes de peixes sobem os rios para a desova
Pedra do rio
Diz a lenda que que são as lágrimas de uma índia
que chorava a perda do amado. É onde está a íagem
de São José, na frente de Macapá.
Macapá
Vem de Macapaba, ou "estância das bacabas".
Bacaba
Fruto de uma palmeira, a bacabeira. O fruto produz um vinho grosso parecido
com o o açai.
Curumim
Menino na linguagem dos índios, expressão adotada pelos
brancos em alguns lugares.
Jurupary
O demônio da floresta tem os olhos de fogo, e quem o vê, de
frente, não volta para contar a história.
Yara
É a mãe d'água. Habita os rios, encanta com a suavidade
da voz, e leva pessoas para o castelo onde mora, no fundo do rio.
Pitiú
Cheiro forte de peixe, boto, cobra, jacaré e
outros animais.
Ilharga
Perto ou em volta de alguma coisa
Jacaré Açu
Jacaré grande.
Jacaré Tinga
Jacaré pequeno
Panema
Pessoa sem sorte, azarada. Rio em peixe.
Sumano
Simplificação da expressão"ei seu mano",que
é usada por quem passa pelo meio do rio para saudar quem se encontra
nas margens
Caruana
Espíritos do bem que habitam as águas e protegem as plantas
os homens e os animais.
Inhaca
Cheiro forte de maresia, de axilas de homem, de peixe ou de mulher
Tucuju
Nação indígena que habitava a margem esquerda do
rio Amazonas, no local onde hoje está localizada a cidade de Macapá.
Montaria
Identifica tanto o cavalo como a canoa pequena, de remo.
Porrudo
Grande, enorme, muito forte ou muito gordo
Boiúna.
Cobra grande, capaz de engolir uma canoa.(Lenda)
Massaranduba
Madeira de lei, pessoa grosseira, mal educada.
Acapu
Madeira preta, gente grossa mal educada. |
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