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Pesquisa
diz que Programa de
Assistência Domiciliar é viável.
O resultado de um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas
de Enfermagem dos Estados Unidos e pela Escola de Enfermagem da Universidade
da Pensilvânia, publicado na revista Journal of the American Medical
Association, indicou que, num período de seis meses após
a convalescença, apenas 20% dos pacientes submetidos à recuperação
domiciliar retornaram ao tratamento, contra 37% dos que continuaram internados.
Dos pacientes que retornaram aos estabelecimentos hospitalares, a media
de dias de internação foi de 1,53 entre aqueles que convalesceram
em seus lares, contra 4,09 dias daqueles que permaneceram nos hospitais.
Entre os pacientes que convalesceram em casa, apenas 6,2% retornaram aos
hospitais por causas diversas sem precisar de nova internação,
contra 14,5% dos que se recuperaram nos hospitais.
A pesquisa consistiu no acompanhamento de 363 pacientes com idade superior
a 65 anos (considerados de maior risco) que, entre outros tratamentos,
passaram por cirurgias cardíacas, ortopédicas e do aparelho
digestivo.
Para 177 pacientes foram estabelecidos programas individuais de recuperação
domiciliar por até quatro semanas. Os demais 186 permaneceram internados
para conclusão dos seus tratamentos.
Durante o período de convalescença, os pacientes receberam
visitas de enfermeiros especialmente treinados, efetuaram consultas e
receberam orientação por telefone. Segundo a pesquisa, o
atendimento domiciliar resultou numa redução de custos de
600 mil dólares.
Supõe-se que o conformo domestico, as atenções familiares,
a conseqüente redução dos níveis de estresse
e o menor risco de infecção fora do ambiente hospitalar
aliados a uma correta orientação médica são
os fatos aos quais se pode atribuir a eficiência superior da assistência
domiciliar em relação à internação
hospitalar.
Indiscutível que tal programa afina-se perfeitamente com as diretrizes
da política de saúde que embasam o Sistema Único
de Saúde (SUS), notadamente com as características de um
continuado processo de assistência, baseado em métodos e
tecnologias simplificadas, cientificamente bem fundamentadas e socialmente
aceitas.
Na hierarquização dos serviços, numa escala onde
os problemas simples e freqüentes são atendidos no nível
mais periférico do sistema e os mais complexos e raros, nos níveis
mais centrais, a assistência domiciliar representaria o apoio no
sentido centro-periferia da integração do sistema que se
inicia no sentido periferia-centro, ou seja, um programa de assistência
desse tipo significa o elo final que amarra o sistema, que é o
cuidado do dano e a reabilitação.
Dentro da idéia da assistência regionalizada por complexidade
crescente, a implantação de tal programa cabe ao nível
regional por neste nível que se da a compatibilização
das diretrizes de nível local com diretrizes gerais de nível
central, bem como treinamento, supervisão, controle, distribuição
de recursos e avaliação de atividades.
Finalmente, no que se refere aos custos, se os houver, estes se reduzem
à fase de implantação do programa, sendo certo que
além de proporcionar melhor eficiência na recuperação
dos pacientes, representará, grande economia de recursos, consumidos,
atualmente, pelos autos custos das atuais internações hospitalares.
Os atuais quadros profissionais disponíveis nos próprios
serviços deverão ser reciclados através de adequado
treinamento para as funções exigidas, e a contratação
de novos obedecerá às necessidades.
O programa de assistência domiciliar que se preconiza no Estado,
não apresenta, portanto, maiores problemas de adequação
dos critérios de conveniência e oportunidade com aqueles
da adequação entre prioridades da política de saúde
com as disponibilidades de recursos existentes.
Joel Elias
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Matinta-perêra
Mulher velha que percorre distâncias à noite. Se afasta
se alguém disser que lhe dará um pedaço de rolo de
fumo. De manha ela vai buscar.
Cuíra
Diz-se de inquieto, ansioso,impaciente. Daquele que não agüenta
a espera de alguma coisa que vai acontecer
Titica
Cipó muito usado para a fabricação de móveis.
Chegou à beira da extinção.
Perau
Lugar perigoso do rio. Parte mais funda, onde o rio "não
dá pé".
Timbó
Um tipo de veneno usado para matar peixes. Bate-se a planta na água,
e o veneno se espalha. sem contrôle, mata.
Catinga de mulata
Catinga é cheiro ruim, mas "Catinga de mulata"é
cheiro bom, tanto que virou nome de perfume nos idos dos anos cinquenta
Remanso
Ponto onde o rio se alarga, a terra forma uma reentrância e
as águas ficam mais calmas
Bubuia
Aquelas minúsculas bolhas de espuma que se formam na corrente do
rio. Viajar de bubuia é ser levado pelas águas. "De
bubuia, título de canção popular.
Piracema
Época em que cardumes de peixes sobem os rios para a desova
Pedra do rio
Diz a lenda que que são as lágrimas de uma índia
que chorava a perda do amado. É onde está a íagem
de São José, na frente de Macapá.
Macapá
Vem de Macapaba, ou "estância das bacabas".
Bacaba
Fruto de uma palmeira, a bacabeira. O fruto produz um vinho grosso parecido
com o o açai.
Curumim
Menino na linguagem dos índios, expressão adotada pelos
brancos em alguns lugares.
Jurupary
O demônio da floresta tem os olhos de fogo, e quem o vê, de
frente, não volta para contar a história.
Yara
É a mãe d'água. Habita os rios, encanta com a suavidade
da voz, e leva pessoas para o castelo onde mora, no fundo do rio.
Pitiú
Cheiro forte de peixe, boto, cobra, jacaré e
outros animais.
Ilharga
Perto ou em volta de alguma coisa
Jacaré Açu
Jacaré grande.
Jacaré Tinga
Jacaré pequeno
Panema
Pessoa sem sorte, azarada. Rio em peixe.
Sumano
Simplificação da expressão"ei seu mano",que
é usada por quem passa pelo meio do rio para saudar quem se encontra
nas margens
Caruana
Espíritos do bem que habitam as águas e protegem as plantas
os homens e os animais.
Inhaca
Cheiro forte de maresia, de axilas de homem, de peixe ou de mulher
Tucuju
Nação indígena que habitava a margem esquerda do
rio Amazonas, no local onde hoje está localizada a cidade de Macapá.
Montaria
Identifica tanto o cavalo como a canoa pequena, de remo.
Porrudo
Grande, enorme, muito forte ou muito gordo
Boiúna.
Cobra grande, capaz de engolir uma canoa.(Lenda)
Massaranduba
Madeira de lei, pessoa grosseira, mal educada.
Acapu
Madeira preta, gente grossa mal educada. |
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