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Governo
anula concurso público para oficial da Polícia Militar
O procurador geral
do Estado, Ricardo Oliveira, anunciou nesta quarta-feira, 18, a decisão
do governador Waldez Góes (PDT) em anular o concurso público
para oficial da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Investigação
do Ministério Público Estadual (MPE) detectou que pelo
menos nove candidatos se utilizaram de “cola eletrônica”
por ocasião das provas escritas, como forma de burlar o concurso.
Góes determinou rigor nas investigações.
A partir da denúncia feita por uma candidata, o Ministério
Público conseguiu os indícios necessários para
identificar que as nove pessoas denunciadas se utilizaram de mensagens
de texto, via celular, para terem acesso ao gabarito da prova. Com a
quebra do sigilo telefônico dos envolvidos, o MP detectou que
mensagens de texto foram recebidas no mesmo horário da realização
das provas.
A hipótese de vazamento do gabarito ou das provas através
da Universidade Federal do Amapá (Unifap), instituiição
responsável pela realização do concurso, foi afastada.
De acordo como vice-reitor da Unifap, João Borges, que também
participou do anúncio da anulação do concurso aos
jornalistas, todas as medidas de segurança foram adotadas pela
instituição.
“Todas as fases de elaboração até a guarda
das provas foram acompanhadas pela Polícia Federal. Os gabaritos
só são elaborados 30 minutos antes da aplicação
das provas. Nem os formuladores sabem a seqüência e nem quais
questões foram aproveitadas”, explicou.
De acordo com as investigações, um candidato que saiu
dentro do tempo mínimo obrigatório, repassou o gabarito
da prova já resolvida aos outros concorrentes através
de mensagens de texto. Todos foram aprovados no teste escrito. “Eles
burlaram a fiscalização porque estavam portando dois celulares.
Entregaram um na entrada mas mantiveram um outro escondido na roupa.
Ninguém está imune a fraudes”, disse Borges.
O procurador geral de justiça, Jair Quintas, informou que a identidade
da denunciante está sendo preservada e já foi providenciada
proteção do Estado. Quintas disse também que os
envolvidos estão sendo investigados por formação
de quadrilha.
Para o procurador Ricardo Oliveira, a decisão do governador visou
a manutenção da legalidade, moralidade e a transparência
dos concursos públicos no Estado. “O que balizou esta decisão
de governo é o respeito pela sociedade e as instituições”,
ratificou.
O ato oficial do governador Waldez Góes que anula o concurso
público será publicado no Diário Oficial do Estado
desta quinta-feira. O concurso de oficiais de nível superior
para a área técnica (médico, odontólogo
e engenheiro) foi preservado porque não foram detectadas irregularidades.
A taxa de inscrição será devolvida, mas o governo
estuda agora se realiza ou não, ainda este ano, um novo concurso.
No final da tarde a Polícia cumpriu os mandados de prisão.
Os nove envolvidos presos são: Adilson Alencar Castro, Marciclei
Lopes da Costa, Orivaldo Nazareno Monteiro de Ataíde, Rener de
Jesus Lopes, Ednelma da Silva Palmerim, Francisca de Araújo Bezerra,
Sandernilson Santos A. Barreto, Iran Nonato Costa do Nascimento e Jeane
Carla de Oliveira Ruas.
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Matinta-perêra
Mulher velha que percorre distâncias à noite. Se afasta
se alguém disser que lhe dará um pedaço de rolo de
fumo. De manha ela vai buscar.
Cuíra
Diz-se de inquieto, ansioso,impaciente. Daquele que não agüenta
a espera de alguma coisa que vai acontecer
Titica
Cipó muito usado para a fabricação de móveis.
Chegou à beira da extinção.
Perau
Lugar perigoso do rio. Parte mais funda, onde o rio "não
dá pé".
Timbó
Um tipo de veneno usado para matar peixes. Bate-se a planta na água,
e o veneno se espalha. sem contrôle, mata.
Catinga de mulata
Catinga é cheiro ruim, mas "Catinga de mulata"é
cheiro bom, tanto que virou nome de perfume nos idos dos anos cinquenta
Remanso
Ponto onde o rio se alarga, a terra forma uma reentrância e
as águas ficam mais calmas
Bubuia
Aquelas minúsculas bolhas de espuma que se formam na corrente do
rio. Viajar de bubuia é ser levado pelas águas. "De
bubuia, título de canção popular.
Piracema
Época em que cardumes de peixes sobem os rios para a desova
Pedra do rio
Diz a lenda que que são as lágrimas de uma índia
que chorava a perda do amado. É onde está a íagem
de São José, na frente de Macapá.
Macapá
Vem de Macapaba, ou "estância das bacabas".
Bacaba
Fruto de uma palmeira, a bacabeira. O fruto produz um vinho grosso parecido
com o o açai.
Curumim
Menino na linguagem dos índios, expressão adotada pelos
brancos em alguns lugares.
Jurupary
O demônio da floresta tem os olhos de fogo, e quem o vê, de
frente, não volta para contar a história.
Yara
É a mãe d'água. Habita os rios, encanta com a suavidade
da voz, e leva pessoas para o castelo onde mora, no fundo do rio.
Pitiú
Cheiro forte de peixe, boto, cobra, jacaré e
outros animais.
Ilharga
Perto ou em volta de alguma coisa
Jacaré Açu
Jacaré grande.
Jacaré Tinga
Jacaré pequeno
Panema
Pessoa sem sorte, azarada. Rio em peixe.
Sumano
Simplificação da expressão"ei seu mano",que
é usada por quem passa pelo meio do rio para saudar quem se encontra
nas margens
Caruana
Espíritos do bem que habitam as águas e protegem as plantas
os homens e os animais.
Inhaca
Cheiro forte de maresia, de axilas de homem, de peixe ou de mulher
Tucuju
Nação indígena que habitava a margem esquerda do
rio Amazonas, no local onde hoje está localizada a cidade de Macapá.
Montaria
Identifica tanto o cavalo como a canoa pequena, de remo.
Porrudo
Grande, enorme, muito forte ou muito gordo
Boiúna.
Cobra grande, capaz de engolir uma canoa.(Lenda)
Massaranduba
Madeira de lei, pessoa grosseira, mal educada.
Acapu
Madeira preta, gente grossa mal educada. |
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