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Governo quer erradicar
o analfabetismo até 2006
O Governo do Estado pretende até 2006 acabar com o analfabetismo
no Amapá. A meta foi traçada pela Secretaria de Estado da
Educação (Seed), parceira do governo federal na execução
do Programa Brasil Alfabetizado. 120 educadores da rede pública
estadual participaram de um curso de capacitação na área
educacional específico para se trabalhar com pessoas não
alfabetizadas. O curso encerra nesta quinta-feira, 19, no Centro de Referência
para o Desenvolvimento Sustentável (CRDS), a partir das 9h.
Marlene dos Santos Vilhena, chefe da Divisão de Educação
de Jovens e Adultos (Dieja) da Seed, destacou que encerrado a capacitação
dos professores, a segunda ação será a aplicação
das aulas às pessoas selecionadas a participar do projeto. Segundo
ela, hoje existem cerca de 3 mil candidatos inscritos em todo o Estado.
As aulas ocorrerão em escolas da rede pública, igrejas,
assentamentos e outros espaços disponiveis.
“O Governo do Amapá não irá permitir que adolescentes,
jovens ou adultos residentes aqui, que nunca tiveram acesso a escola continuem
sem saber ler e escrever”, declarou.
Marlene disse que a aplicação do Programa Brasil Alfabetizado,
no Amapá terá duração de seis meses, tempo,
segundo ela, que permititá essas pessoas a assimilarem o básico
da leitura e da escrita.
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Matinta-perêra
Mulher velha que percorre distâncias à noite. Se afasta
se alguém disser que lhe dará um pedaço de rolo de
fumo. De manha ela vai buscar.
Cuíra
Diz-se de inquieto, ansioso,impaciente. Daquele que não agüenta
a espera de alguma coisa que vai acontecer
Titica
Cipó muito usado para a fabricação de móveis.
Chegou à beira da extinção.
Perau
Lugar perigoso do rio. Parte mais funda, onde o rio "não
dá pé".
Timbó
Um tipo de veneno usado para matar peixes. Bate-se a planta na água,
e o veneno se espalha. sem contrôle, mata.
Catinga de mulata
Catinga é cheiro ruim, mas "Catinga de mulata"é
cheiro bom, tanto que virou nome de perfume nos idos dos anos cinquenta
Remanso
Ponto onde o rio se alarga, a terra forma uma reentrância e
as águas ficam mais calmas
Bubuia
Aquelas minúsculas bolhas de espuma que se formam na corrente do
rio. Viajar de bubuia é ser levado pelas águas. "De
bubuia, título de canção popular.
Piracema
Época em que cardumes de peixes sobem os rios para a desova
Pedra do rio
Diz a lenda que que são as lágrimas de uma índia
que chorava a perda do amado. É onde está a íagem
de São José, na frente de Macapá.
Macapá
Vem de Macapaba, ou "estância das bacabas".
Bacaba
Fruto de uma palmeira, a bacabeira. O fruto produz um vinho grosso parecido
com o o açai.
Curumim
Menino na linguagem dos índios, expressão adotada pelos
brancos em alguns lugares.
Jurupary
O demônio da floresta tem os olhos de fogo, e quem o vê, de
frente, não volta para contar a história.
Yara
É a mãe d'água. Habita os rios, encanta com a suavidade
da voz, e leva pessoas para o castelo onde mora, no fundo do rio.
Pitiú
Cheiro forte de peixe, boto, cobra, jacaré e
outros animais.
Ilharga
Perto ou em volta de alguma coisa
Jacaré Açu
Jacaré grande.
Jacaré Tinga
Jacaré pequeno
Panema
Pessoa sem sorte, azarada. Rio em peixe.
Sumano
Simplificação da expressão"ei seu mano",que
é usada por quem passa pelo meio do rio para saudar quem se encontra
nas margens
Caruana
Espíritos do bem que habitam as águas e protegem as plantas
os homens e os animais.
Inhaca
Cheiro forte de maresia, de axilas de homem, de peixe ou de mulher
Tucuju
Nação indígena que habitava a margem esquerda do
rio Amazonas, no local onde hoje está localizada a cidade de Macapá.
Montaria
Identifica tanto o cavalo como a canoa pequena, de remo.
Porrudo
Grande, enorme, muito forte ou muito gordo
Boiúna.
Cobra grande, capaz de engolir uma canoa.(Lenda)
Massaranduba
Madeira de lei, pessoa grosseira, mal educada.
Acapu
Madeira preta, gente grossa mal educada. |
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