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TRIBUNAL
DE JUSTIÇA JULGA HABEAS CORPUS EM FAVOR DE MONTENEGRO.
Em sessão realizada hoje (31), o Conselho da Magistratura julgou
sete processos de habeas corpus, dentre os quais o do empresário
Carlos Humberto Pereira Montenegro, acusado de suposta tentativa de homicídio
contra sua ex-esposa, ocorrida no início do ano passado. A prisão
preventiva do empresário havia sido decretada por ele não
haver comparecido a uma das audiências da instrução
criminal, em agosto de 2004.
Preso em Brasília, no início do mês de janeiro, Montenegro
impetrou habeas corpus no Tribunal de Justiça, conseguindo sua
liberação através de liminar, o que foi confirmado,
à unanimidade, no julgamento do mérito, ocorrido hoje. O
relator do processo, desembargador Raimundo Vales alegou em seu voto que,
em favor do empresário consta o fato dele não haver comparecido
à audiência em razão de, na ocasião, haver
sofrido um enfarto do miocárdio, cujo atestado médico foi
apresentado em juízo e juntado aos autos. Além disso, o
magistrado levou em conta a situação econômica e social
do paciente que é dono de empresa em Macapá, possui residência
fixa não havendo, portanto, o risco de evasão.
Os outros processos julgados na sessão foram de: Anderson Luiz
Madureira e Silva , Edimilsom Barbosa Quiroz, Rudi de Araújo Lisboa,
Clemerson Guedes Monteiro, Wellington dos Santos Souza e Willans Pantoja
Ribeiro. Os dois primeiros por crime contra a vida, e os demais, por assalto
a mão armada. Todos tiveram negado, à unanimidade, o habeas
corpus.
A sessão foi presidida pelo desembargador Edinardo Souza e contou
com a participação dos desembargadores Dôglas Ramos,
Raimundo Vales e do Procurador de Justiça Manoel Brito.
Assessoria de Imprensa do Tribunal
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Matinta-perêra
Mulher velha que percorre distâncias à noite. Se afasta
se alguém disser que lhe dará um pedaço de rolo de
fumo. De manha ela vai buscar.
Cuíra
Diz-se de inquieto, ansioso,impaciente. Daquele que não agüenta
a espera de alguma coisa que vai acontecer
Titica
Cipó muito usado para a fabricação de móveis.
Chegou à beira da extinção.
Perau
Lugar perigoso do rio. Parte mais funda, onde o rio "não
dá pé".
Timbó
Um tipo de veneno usado para matar peixes. Bate-se a planta na água,
e o veneno se espalha. sem contrôle, mata.
Catinga de mulata
Catinga é cheiro ruim, mas "Catinga de mulata"é
cheiro bom, tanto que virou nome de perfume nos idos dos anos cinquenta
Remanso
Ponto onde o rio se alarga, a terra forma uma reentrância e
as águas ficam mais calmas
Bubuia
Aquelas minúsculas bolhas de espuma que se formam na corrente do
rio. Viajar de bubuia é ser levado pelas águas. "De
bubuia, título de canção popular.
Piracema
Época em que cardumes de peixes sobem os rios para a desova
Pedra do rio
Diz a lenda que que são as lágrimas de uma índia
que chorava a perda do amado. É onde está a íagem
de São José, na frente de Macapá.
Macapá
Vem de Macapaba, ou "estância das bacabas".
Bacaba
Fruto de uma palmeira, a bacabeira. O fruto produz um vinho grosso parecido
com o o açai.
Curumim
Menino na linguagem dos índios, expressão adotada pelos
brancos em alguns lugares.
Jurupary
O demônio da floresta tem os olhos de fogo, e quem o vê, de
frente, não volta para contar a história.
Yara
É a mãe d'água. Habita os rios, encanta com a suavidade
da voz, e leva pessoas para o castelo onde mora, no fundo do rio.
Pitiú
Cheiro forte de peixe, boto, cobra, jacaré e
outros animais.
Ilharga
Perto ou em volta de alguma coisa
Jacaré Açu
Jacaré grande.
Jacaré Tinga
Jacaré pequeno
Panema
Pessoa sem sorte, azarada. Rio em peixe.
Sumano
Simplificação da expressão"ei seu mano",que
é usada por quem passa pelo meio do rio para saudar quem se encontra
nas margens
Caruana
Espíritos do bem que habitam as águas e protegem as plantas
os homens e os animais.
Inhaca
Cheiro forte de maresia, de axilas de homem, de peixe ou de mulher
Tucuju
Nação indígena que habitava a margem esquerda do
rio Amazonas, no local onde hoje está localizada a cidade de Macapá.
Montaria
Identifica tanto o cavalo como a canoa pequena, de remo.
Porrudo
Grande, enorme, muito forte ou muito gordo
Boiúna.
Cobra grande, capaz de engolir uma canoa.(Lenda)
Massaranduba
Madeira de lei, pessoa grosseira, mal educada.
Acapu
Madeira preta, gente grossa mal educada. |
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