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Waldez
convoca a sociedade
para a
defesa da segurança pública
O governador Waldez Góes destacou, durante a instalação
do 6º Batalhão de Polícia Militar, no bairro do Perpétuo
Socorro, que a segurança pública não é apenas
responsabilidade do Estado, mas de toda a sociedade, cada um com sua parcela
de colaboração. Para ele, somente a integração
dos trabalhos das polícias e a comunidade é que será
possível reduzir os índices de criminalidade encontrados
no Amapá. “O Estado está fazendo a parte dele, investindo
em pessoal, equipamentos, fardamentos, veículos, enfim, em infra-estrutura
e condições de trabalho para os policiais, mas o apoio da
população é fundamental”.
Ainda segundo Góes, o 6º Batalhão já está
sendo implantado com a nova filosofia da PM e de todo o sistema de defesa
social do Estado a do policiamento comunitário, que prevê
a integração com a comunidade para a redução
de incidentes, ocorrências policiais e solução de
conflitos sociais.
A proposta do governo é fortalecer os conselhos comunitários
de segurança, onde já existem, e auxiliar na implantação
deles nos bairros onde ainda precisam ser criados. Assim, a participação
da sociedade estará garantida. Já que os conselhos serão
uma espécie de co-gestores das políticas de defesa social.
O mais novo batalhão está sediado onde antes funcionou
a Companhia Independente de Rádio Patrulha (Cirp). E contará
com efetivo de cerca de 350 policiais, a maior parte deles formados na
última turma que ingressou na Corporação, onze viaturas,
sendo duas vans, nove carros para as rondas, 14 motocicletas e cerca de
20 bicicletas para o policiamento.
O 6º BPM já nasce com grandes responsabilidades, isto é,
está encarregado do policiamento ostensivo, a pé, de bicicleta
e motorizado dos bairros Perpétuo Socorro, Cidade Nova, Santa Inês,
Centro, Pacoval, Jesus de Nazaré, Laguinho, Nova Esperança,
Trem e Beirol.
“A partir da instalação do 6º Batalhão,
a capital amapaense foi dividida em três áreas para policiamento.
O que antes era feito apenas por dois batalhões agora está
sendo redimensionado”, destacou o major Pedro Paulo Rezende, comandante
do mais novo batalhão.
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Matinta-perêra
Mulher velha que percorre distâncias à noite. Se afasta
se alguém disser que lhe dará um pedaço de rolo de
fumo. De manha ela vai buscar.
Cuíra
Diz-se de inquieto, ansioso,impaciente. Daquele que não agüenta
a espera de alguma coisa que vai acontecer
Titica
Cipó muito usado para a fabricação de móveis.
Chegou à beira da extinção.
Perau
Lugar perigoso do rio. Parte mais funda, onde o rio "não
dá pé".
Timbó
Um tipo de veneno usado para matar peixes. Bate-se a planta na água,
e o veneno se espalha. sem contrôle, mata.
Catinga de mulata
Catinga é cheiro ruim, mas "Catinga de mulata"é
cheiro bom, tanto que virou nome de perfume nos idos dos anos cinquenta
Remanso
Ponto onde o rio se alarga, a terra forma uma reentrância e
as águas ficam mais calmas
Bubuia
Aquelas minúsculas bolhas de espuma que se formam na corrente do
rio. Viajar de bubuia é ser levado pelas águas. "De
bubuia, título de canção popular.
Piracema
Época em que cardumes de peixes sobem os rios para a desova
Pedra do rio
Diz a lenda que que são as lágrimas de uma índia
que chorava a perda do amado. É onde está a íagem
de São José, na frente de Macapá.
Macapá
Vem de Macapaba, ou "estância das bacabas".
Bacaba
Fruto de uma palmeira, a bacabeira. O fruto produz um vinho grosso parecido
com o o açai.
Curumim
Menino na linguagem dos índios, expressão adotada pelos
brancos em alguns lugares.
Jurupary
O demônio da floresta tem os olhos de fogo, e quem o vê, de
frente, não volta para contar a história.
Yara
É a mãe d'água. Habita os rios, encanta com a suavidade
da voz, e leva pessoas para o castelo onde mora, no fundo do rio.
Pitiú
Cheiro forte de peixe, boto, cobra, jacaré e
outros animais.
Ilharga
Perto ou em volta de alguma coisa
Jacaré Açu
Jacaré grande.
Jacaré Tinga
Jacaré pequeno
Panema
Pessoa sem sorte, azarada. Rio em peixe.
Sumano
Simplificação da expressão"ei seu mano",que
é usada por quem passa pelo meio do rio para saudar quem se encontra
nas margens
Caruana
Espíritos do bem que habitam as águas e protegem as plantas
os homens e os animais.
Inhaca
Cheiro forte de maresia, de axilas de homem, de peixe ou de mulher
Tucuju
Nação indígena que habitava a margem esquerda do
rio Amazonas, no local onde hoje está localizada a cidade de Macapá.
Montaria
Identifica tanto o cavalo como a canoa pequena, de remo.
Porrudo
Grande, enorme, muito forte ou muito gordo
Boiúna.
Cobra grande, capaz de engolir uma canoa.(Lenda)
Massaranduba
Madeira de lei, pessoa grosseira, mal educada.
Acapu
Madeira preta, gente grossa mal educada. |
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