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Sala
da Memória do Forte é criada
para preservar história da
Fortaleza de São José de Macapá
No
dia em que completou 221 anos de fundação, no dia 19 de
março, o monumento histórico da Fortaleza de São
José de Macapá ganhou um espaço criado especialmente
para preservar sua história.
A
“Sala da Memória do Forte” foi idealizada pelo novo
administrador do monumento, professor Paulino do Rosário, e nasceu,
segundo ele, para sanar as dificuldades que os visitantes têm em
conseguir informações sobre o forte.
“Esse sempre foi um dos principais problemas enfrentados por turistas
e estudantes. Daí a necessidade de se criar esse espaço
onde pretendemos concentrar todos as informações existentes
sobre a Fortaleza”, afirmou o diretor do forte.
Na Sala da Memória serão abrigados textos, fotos, poemas,
artesanato, documentos, pinturas, matérias jornalísticas,
trabalhos escolares, fólderes e outros materiais que tenham como
enfoque principal a Fortaleza de Macapá.
“Todas essas informações ficarão disponíveis
ao público para pesquisa. Nós pretendemos com isso socializar
essas informações para que possamos divulgar cada vez mais
o nosso principal monumento histórico”, explicou Rosário.
Para conseguir esse acervo, a direção do forte pretende
lançar uma campanha de esclarecimento pedindo a colaboração
da população. A intenção é fazer com
que as pessoas doem esse material que possuem em casa.
“Sabemos
que há muito material sobre a Fortaleza espalhado por aí.
Então estamos solicitando que a população colabore
conosco. A todos que fizerem doação iremos entregar um certificado
como reconhecimento do seu gesto para com a história e a cultura
do Amapá”, afirmou.
Outro
projeto que já está em andamento, é a revitalização
e revisão do projeto de utilização do espaço
para que ele seja melhor aproveitado. A partir dessa iniciativa, Paulino
do Rosário acredita que será possível incluir a Fortaleza
como uma das principais atrações do Corredor Cultural de
Macapá, que começa no Curiaú, passa pela orla do
Perpétuo Socorro, complexo Beira-Rio, Araxá e termina em
Fazendinha.
“’E
preciso que se entenda que a Fortaleza e a cidade de Macapá não
podem viver dissociadas. Uma está interligada a outra. Basta lembrar
que a cidade nasceu a partir da construção da Fortaleza.
Por isso queremos incluí-la no Corredor Cultural de Macapá.
E fazendo isso não estaremos inventando nada. Apenas passaremos
a cumprir uma determinação do Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional”, lembrou.
Joel
Elias
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Titica
Cipó muito usado para a fabricação de móveis.
Chegou à beira da extinção.
Perau
Lugar perigoso do rio. Parte mais funda, onde o rio "não
dá pé".
Timbó
Um tipo de veneno usado para matar peixes. Bate-se a planta na água,
e o veneno se espalha. sem contrôle, mata.
Catinga de mulata
Catinga é cheiro ruim, mas "Catinga de mulata"é
cheiro bom, tanto que virou nome de perfume nos idos dos anos cinquenta
Remanso
Ponto onde o rio se alarga, a terra forma uma reentrância e
as águas ficam mais calmas
Bubuia
Aquelas minúsculas bolhas de espuma que se formam na corrente do
rio. Viajar de bubuia é ser levado pelas águas. "De
bubuia, título de canção popular.
Piracema
Época em que cardumes de peixes sobem os rios para a desova
Pedra do rio
Diz a lenda que que são as lágrimas de uma índia
que chorava a perda do amado. É onde está a íagem
de São José, na frente de Macapá.
Macapá
Vem de Macapaba, ou "estância das bacabas".
Bacaba
Fruto de uma palmeira, a bacabeira. O fruto produz um vinho grosso parecido
com o o açai.
Curumim
Menino na linguagem dos índios, expressão adotada pelos
brancos em alguns lugares.
Jurupary
O demônio da floresta tem os olhos de fogo, e quem o vê, de
frente, não volta para contar a história.
Yara
É a mãe d'água. Habita os rios, encanta com a suavidade
da voz, e leva pessoas para o castelo onde mora, no fundo do rio.
Pitiú
Cheiro forte de peixe, boto, cobra, jacaré e
outros animais.
Ilharga
Perto ou em volta de alguma coisa
Jacaré Açu
Jacaré grande.
Jacaré Tinga
Jacaré pequeno
Panema
Pessoa sem sorte, azarada. Rio em peixe.
Sumano
Simplificação da expressão"ei seu mano",que
é usada por quem passa pelo meio do rio para saudar quem se encontra
nas margens
Caruana
Espíritos do bem que habitam as águas e protegem as plantas
os homens e os animais.
Inhaca
Cheiro forte de maresia, de axilas de homem, de peixe ou de mulher
Tucuju
Nação indígena que habitava a margem esquerda do
rio Amazonas, no local onde hoje está localizada a cidade de Macapá.
Montaria
Identifica tanto o cavalo como a canoa pequena, de remo.
Porrudo
Grande, enorme, muito forte ou muito gordo
Boiúna.
Cobra grande, capaz de engolir uma canoa.(Lenda)
Massaranduba
Madeira de lei, pessoa grosseira, mal educada.
Acapu
Madeira preta, gente grossa mal educada. |
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