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Governo pretende importar calcário para
incentivar produção agrícola no Estado
Se depender
da vontade política do governador Waldez Góes (PDT) e do
engenheiro agrônomo, Paulo Leite de Mendonça, secretário
de Estado da Agricultura, Pesca, Floresta e do Abastecimento (Seaf), o
Governo do Estado irá ainda este ano importar calcário (mineral
que serve para corrigir a acidez do solo) para fortalecer a produção
agrícola do Estado.
Um dos caminhos
para a proposta em prática, disse o secretário, será
aproveitar os navios que transportam cavaco de pinus, produzido pela Amcel
(Amapá Celulose), e que ancoram no Porto de Santana para transportar
para transportar o calcário.
Os primeiros contatos para tratar do assunto já iniciaram e a empresa
responsável pela exportação do cavaco irá
ajudar na pesquisa de fornecedores do produto e preços vantajosos
para o Estado.
A importação utilizando o frete dos navios que chegam vazios
ao Porto de Santana para buscar o pinus, segundo Paulo Leite, sairia por
um preço mais barato, incentivo que será repassado aos pequenos
e médios produtores. Com a correção do solo, os produtores
terão um solo mais produtivo e em condições ideais
para diversificar o plantio.
A implantação do projeto servirá para fortalecer
várias vertentes agrícolas como a olericultura (hortaliças
e legumes) e a fruticultura. Em efeito cascata a suinocultura, a piscicultura
e a pecuária de leite terão um maior suporte, uma vez que
com o tratamento do solo será possível trabalhar a produção
de ração animal que ajudará a fortalecer essas atividades.
Paulo Leite considera que se o processo de importação do
calcário for iniciado ainda este ano, a Secretaria de Agricultura
tem condições de dar apoio na preparação do
solo em algumas regiões do Estado.
Leite garantiu que com a importação do minério, o
Governo do Estado poderá trabalhar com o objetivo de aumentar a
produção agrícola, que garanta inicialmente o abastecimento
do mercado local. Futuramente a SEAF planeja exportar parte desta produção
para outros mercados.
EDY WILSON SILVA
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Titica
Cipó muito usado para a fabricação de móveis.
Chegou à beira da extinção.
Perau
Lugar perigoso do rio. Parte mais funda, onde o rio "não
dá pé".
Timbó
Um tipo de veneno usado para matar peixes. Bate-se a planta na água,
e o veneno se espalha. sem contrôle, mata.
Catinga de mulata
Catinga é cheiro ruim, mas "Catinga de mulata"é
cheiro bom, tanto que virou nome de perfume nos idos dos anos cinquenta
Remanso
Ponto onde o rio se alarga, a terra forma uma reentrância e
as águas ficam mais calmas
Bubuia
Aquelas minúsculas bolhas de espuma que se formam na corrente do
rio. Viajar de bubuia é ser levado pelas águas. "De
bubuia, título de canção popular.
Piracema
Época em que cardumes de peixes sobem os rios para a desova
Pedra do rio
Diz a lenda que que são as lágrimas de uma índia
que chorava a perda do amado. É onde está a íagem
de São José, na frente de Macapá.
Macapá
Vem de Macapaba, ou "estância das bacabas".
Bacaba
Fruto de uma palmeira, a bacabeira. O fruto produz um vinho grosso parecido
com o o açai.
Curumim
Menino na linguagem dos índios, expressão adotada pelos
brancos em alguns lugares.
Jurupary
O demônio da floresta tem os olhos de fogo, e quem o vê, de
frente, não volta para contar a história.
Yara
É a mãe d'água. Habita os rios, encanta com a suavidade
da voz, e leva pessoas para o castelo onde mora, no fundo do rio.
Pitiú
Cheiro forte de peixe, boto, cobra, jacaré e
outros animais.
Ilharga
Perto ou em volta de alguma coisa
Jacaré Açu
Jacaré grande.
Jacaré Tinga
Jacaré pequeno
Panema
Pessoa sem sorte, azarada. Rio em peixe.
Sumano
Simplificação da expressão"ei seu mano",que
é usada por quem passa pelo meio do rio para saudar quem se encontra
nas margens
Caruana
Espíritos do bem que habitam as águas e protegem as plantas
os homens e os animais.
Inhaca
Cheiro forte de maresia, de axilas de homem, de peixe ou de mulher
Tucuju
Nação indígena que habitava a margem esquerda do
rio Amazonas, no local onde hoje está localizada a cidade de Macapá.
Montaria
Identifica tanto o cavalo como a canoa pequena, de remo.
Porrudo
Grande, enorme, muito forte ou muito gordo
Boiúna.
Cobra grande, capaz de engolir uma canoa.(Lenda)
Massaranduba
Madeira de lei, pessoa grosseira, mal educada.
Acapu
Madeira preta, gente grossa mal educada. |
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