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BRASIL
EXPORTARÁ ALIMENTOS ORGÂNICOS PARA O JAPÃO
O Japão está interessado nos alimentos orgânicos produzidos
no Brasil. A falta de espaço para o cultivo de produtos suficientes
para atender a demanda japonesa fez com que a Jetro - órgão
do governo japonês responsável pelos negócios externos
- começasse a prospectar países com capacidade de
produção e comercialização de alimentos produzidos
sem agrotóxicos e sem modificações genéticas.
O Japão importa
cerca de 80% de seus alimentos. E cerca de 10% desse mercado já
é de produtos orgânicos. O presidente da Apex - Agência
de Promoção de Exportações Brasileiras,
Juan Quirós, vê nos orgânicos uma boa possibilidade
de negócios para o Brasil. A exportação para o
Japão representará o crescimento da participação
do Brasil num mercado que movimenta US$ 30 bilhões anualmente.
Uma técnica
da Apex deve viajar para o Japão para buscar informações
sobre embalagens e produtos com maior demanda e com possibilidade de
cultivo no Brasil. “Em duas semanas já devemos estar com
a lista de produtos que poderão ser exportados”, diz Juan
Quirós.
A Jetro custeará
a viagem da técnica brasileira e ofereceu um espaço para
a Apex e produtores nacionais na BioFach, uma feira internacional de
produtos orgânicos que será realizada no Japão,
no segundo semestre. “É uma demonstração
do interesse deles (o governo japonês) em fazer negócios
com o Brasil”, conclui Quirós. A intenção
é dar início às exportações no segundo
semestre.
A Alemanha e os
Estados Unidos são os maiores importadores de alimentos orgânicos
brasileiros, principalmente de frutas tropicais, como açaí,
acerola, banana, caju, maracujá e melão. O consumo dos
orgânicos no mercado externo cresce anualmente entre 20% e 30%.
A Apex pretende
incentivar produtores a se organizar e a criar uma boa estrutura para
atender aos compradores de outros países. De 10 a 22 de fevereiro,
a agência e seus parceiros vão atrás de novos negócios
na edição da BioFach que acontecerá em Nuremberg,
na Alemanha. Na edição passada da feira, os brasileiros
fecharam negócios da ordem de US$ 5,5 milhões, em torno
de 8.800 toneladas de produtos. (Agência Brasil)
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Matinta-perêra
Mulher velha que percorre distâncias à noite. Se afasta
se alguém disser que lhe dará um pedaço de rolo de
fumo. De manha ela vai buscar.
Cuíra
Diz-se de inquieto, ansioso,impaciente. Daquele que não agüenta
a espera de alguma coisa que vai acontecer
Titica
Cipó muito usado para a fabricação de móveis.
Chegou à beira da extinção.
Perau
Lugar perigoso do rio. Parte mais funda, onde o rio "não
dá pé".
Timbó
Um tipo de veneno usado para matar peixes. Bate-se a planta na água,
e o veneno se espalha. sem contrôle, mata.
Catinga de mulata
Catinga é cheiro ruim, mas "Catinga de mulata"é
cheiro bom, tanto que virou nome de perfume nos idos dos anos cinquenta
Remanso
Ponto onde o rio se alarga, a terra forma uma reentrância e
as águas ficam mais calmas
Bubuia
Aquelas minúsculas bolhas de espuma que se formam na corrente do
rio. Viajar de bubuia é ser levado pelas águas. "De
bubuia, título de canção popular.
Piracema
Época em que cardumes de peixes sobem os rios para a desova
Pedra do rio
Diz a lenda que que são as lágrimas de uma índia
que chorava a perda do amado. É onde está a íagem
de São José, na frente de Macapá.
Macapá
Vem de Macapaba, ou "estância das bacabas".
Bacaba
Fruto de uma palmeira, a bacabeira. O fruto produz um vinho grosso parecido
com o o açai.
Curumim
Menino na linguagem dos índios, expressão adotada pelos
brancos em alguns lugares.
Jurupary
O demônio da floresta tem os olhos de fogo, e quem o vê, de
frente, não volta para contar a história.
Yara
É a mãe d'água. Habita os rios, encanta com a suavidade
da voz, e leva pessoas para o castelo onde mora, no fundo do rio.
Pitiú
Cheiro forte de peixe, boto, cobra, jacaré e
outros animais.
Ilharga
Perto ou em volta de alguma coisa
Jacaré Açu
Jacaré grande.
Jacaré Tinga
Jacaré pequeno
Panema
Pessoa sem sorte, azarada. Rio em peixe.
Sumano
Simplificação da expressão"ei seu mano",que
é usada por quem passa pelo meio do rio para saudar quem se encontra
nas margens
Caruana
Espíritos do bem que habitam as águas e protegem as plantas
os homens e os animais.
Inhaca
Cheiro forte de maresia, de axilas de homem, de peixe ou de mulher
Tucuju
Nação indígena que habitava a margem esquerda do
rio Amazonas, no local onde hoje está localizada a cidade de Macapá.
Montaria
Identifica tanto o cavalo como a canoa pequena, de remo.
Porrudo
Grande, enorme, muito forte ou muito gordo
Boiúna.
Cobra grande, capaz de engolir uma canoa.(Lenda)
Massaranduba
Madeira de lei, pessoa grosseira, mal educada.
Acapu
Madeira preta, gente grossa mal educada. |
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