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Americanos
dizem que o
Brasil é incompetente e
pregam a internacionalização
Acabou? Não. Há meses a cadeia de televisão CNN dedica
à Amazônia um comercial-institucional, apresentado por sua
correspondente no Rio de Janeiro, Marina Mirabella. Ela mostra, primeiro,
as belezas e maravilhas da região, exaltando-as. De repente, um
corte e cenas de queimadas, devastação da flora e da fauna,
garimpos, sujeira e imundície e a conclusão da
jornalista, em "off": "São os brasileiros que estão
fazendo isso. Até quando? A Amazônia pertence à Humanidade
e o Brasil não tem competência para preservá-la".
Tem mais. A revista "Science", editada em Washington, acaba
de publicar recente estudo mostrando que em 30 anos os recursos de água
doce do planeta não serão suficientes para aplacar a sede
universal, e o maior problema é a falta de acesso a essa água,
porque dois terços dela estão nas geleiras dos Pólos.
Em seguida completam dizendo que o rio Amazonas carrega 15% da água
doce da terra, e "só é acessível a 25 milhões
de pessoas, constituindo uma opção exótica tentar
utilizar os icebergs..."
Conforme depoimento do ex-ministro da Marinha, almirante Maximiano da
Fonseca, quando na capital americana, "são freqüentes
as professoras das escolas públicas que defendem a invasão
da Amazônia como inevitável, e que virá mais cedo
ou mais tarde".
Documentos continuam sendo produzidos pelo Conselho Mundial das Igrejas
Cristãs, em Genebra, sustentando "a necessidade da infiltração
de missionários na floresta para delimitar as nações
indígenas, sempre pedindo três ou quatro vezes mais (...)
sendo nosso dever esgotar todos os recursos que devida ou indevidamente
possam redundar na preservação desse imenso
território, patrimônio da Humanidade, não patrimônio
dos países que pretensamente dizem lhe pertencer".
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Catinga de mulata
Catinga é cheiro ruim, mas "Catinga de mulata"é
cheiro bom, tanto que virou nome de perfume nos idos dos anos cinquenta
Remanso
Ponto onde o rio se alarga, a terra forma uma reentrância e
as águas ficam mais calmas
Bubuia
Aquelas minúsculas bolhas de espuma que se formam na corrente do
rio. Viajar de bubuia é ser levado pelas águas. "De
bubuia, título de canção popular.
Piracema
Época em que cardumes de peixes sobem os rios para a desova
Pedra do rio
Diz a lenda que que são as lágrimas de uma índia
que chorava a perda do amado. É onde está a íagem
de São José, na frente de Macapá.
Macapá
Vem de Macapaba, ou "estância das bacabas".
Bacaba
Fruto de uma palmeira, a bacabeira. O fruto produz um vinho grosso parecido
com o o açai.
Curumim
Menino na linguagem dos índios, expressão adotada pelos
brancos em alguns lugares.
Jurupary
O demônio da floresta tem os olhos de fogo, e quem o vê, de
frente, não volta para contar a história.
Yara
É a mãe d'água. Habita os rios, encanta com a suavidade
da voz, e leva pessoas para o castelo onde mora, no fundo do rio.
Pitiú
Cheiro forte de peixe, boto, cobra, jacaré e
outros animais.
Ilharga
Perto ou em volta de alguma coisa
Jacaré Açu
Jacaré grande.
Jacaré Tinga
Jacaré pequeno
Panema
Pessoa sem sorte, azarada. Rio em peixe.
Sumano
Simplificação da expressão"ei seu mano",que
é usada por quem passa pelo meio do rio para saudar quem se encontra
nas margens
Caruana
Espíritos do bem que habitam as águas e protegem as plantas
os homens e os animais.
Inhaca
Cheiro forte de maresia, de axilas de homem, de peixe ou de mulher
Tucuju
Nação indígena que habitava a margem esquerda do
rio Amazonas, no local onde hoje está localizada a cidade de Macapá.
Montaria
Identifica tanto o cavalo como a canoa pequena, de remo.
Porrudo
Grande, enorme, muito forte ou muito gordo
Boiúna.
Cobra grande, capaz de engolir uma canoa.(Lenda)
Massaranduba
Madeira de lei, pessoa grosseira, mal educada.
Acapu
Madeira preta, gente grossa mal educada.
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