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Senador
faz insinuações e
é chamado de mentiroso.
Aconteceu quase de tudo hoje, 18, durante a apresentação
do programa Espaço Livre, pela Rádio Difusora de Macapá.O
senador Sebastião Rocha, PDT, que dava uma entrevista pelo telefone,
em princípio classificou o jornalista Antônio Corrêa
Neto, que o apresenta, como "uma referência do jornalismo
do Amapá, pelo qual tenho o mais profundo respeito", disse
o senador, que entendia ter sido cerceado em seu direito de responder
à alguma questões colocadas no programa do dia 17 pelo
secretário geral do PSB, Cláudio Pinho, acerca do comportamento
dos cinco deputados estaduais do PDT aliados do presidente da Assembléia
Legislativa do Amapá, deputado Fran Júnior, e ainda com
referência à possíveis entraves que estariam sendo
colocados para a liberação dos 38 médicos cubanos
que serão contratados para fazer saúde de família
no Amapá.
O senador insinuou que alguém da emissora poderia estar ligando
para políticos do PSB, porque "toda a vez que eu falo, em
seguida alguém do PSB aparece para falar"', disse ele e
foi chamado de mentiroso, por três ou quatro vezes no ar, pelo
próprio apresentador do programa. Depois, o senador do PDT usou
uma outra estratégia, afirmando que não entendia como
"uma emissora que é de um governo do PT, dá mais
espaço para o PSB, que para o próprio PT", p[ara
finalmente dizer que já conversou com o ministro das comunicações,
e pediu a ele que mandasse fiscalizar a linha editorial da Rádio
Difusora de Macapá, para evitar o que "aconteceu em 1998,
quando a emissora foi colocada à serviço da candidatura
do então governador João Alberto Capiberibe". No
final, perguntado se empenharia a força de seu mandato na busca
de solução para que os médicos cubanos possam começar
a trabalhar, o senador Rocha se disse favorável a isso, admitiu
não ter se esforçado para que esse reforço se torne
realidade, mas não prometeu que iria trabalhar nesse sentido.
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Catinga de mulata
Catinga é cheiro ruim, mas "Catinga de mulata"é
cheiro bom, tanto que virou nome de perfume nos idos dos anos cinquenta
Remanso
Ponto onde o rio se alarga, a terra forma uma reentrância e
as águas ficam mais calmas
Bubuia
Aquelas minúsculas bolhas de espuma que se formam na corrente do
rio. Viajar de bubuia é ser levado pelas águas. "De
bubuia, título de canção popular.
Piracema
Época em que cardumes de peixes sobem os rios para a desova
Pedra do rio
Diz a lenda que que são as lágrimas de uma índia
que chorava a perda do amado. É onde está a íagem
de São José, na frente de Macapá.
Macapá
Vem de Macapaba, ou "estância das bacabas".
Bacaba
Fruto de uma palmeira, a bacabeira. O fruto produz um vinho grosso parecido
com o o açai.
Curumim
Menino na linguagem dos índios, expressão adotada pelos
brancos em alguns lugares.
Jurupary
O demônio da floresta tem os olhos de fogo, e quem o vê, de
frente, não volta para contar a história.
Yara
É a mãe d'água. Habita os rios, encanta com a suavidade
da voz, e leva pessoas para o castelo onde mora, no fundo do rio.
Pitiú
Cheiro forte de peixe, boto, cobra, jacaré e
outros animais.
Ilharga
Perto ou em volta de alguma coisa
Jacaré Açu
Jacaré grande.
Jacaré Tinga
Jacaré pequeno
Panema
Pessoa sem sorte, azarada. Rio em peixe.
Sumano
Simplificação da expressão"ei seu mano",que
é usada por quem passa pelo meio do rio para saudar quem se encontra
nas margens
Caruana
Espíritos do bem que habitam as águas e protegem as plantas
os homens e os animais.
Inhaca
Cheiro forte de maresia, de axilas de homem, de peixe ou de mulher
Tucuju
Nação indígena que habitava a margem esquerda do
rio Amazonas, no local onde hoje está localizada a cidade de Macapá.
Montaria
Identifica tanto o cavalo como a canoa pequena, de remo.
Porrudo
Grande, enorme, muito forte ou muito gordo
Boiúna.
Cobra grande, capaz de engolir uma canoa.(Lenda)
Massaranduba
Madeira de lei, pessoa grosseira, mal educada.
Acapu
Madeira preta, gente grossa mal educada.
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