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Degradação
dos alagados
provocada por búfalos
será discutida com pecuaristas
A Secretaria de Estado da Agricultura, pretende, ainda este ano, realizar
duas reuniões com os pecuaristas amapaenses para tratar da questão
da degradação das áreas alagadas que servem de pastagem
para búfalos.
O maior problema
vem ocorrendo nas áreas de várzea das regiões do
Gurijuba, Araguari e de Amapá. São nessas localidades que
estão concentradas a maioria das fazendas de criação
de búfalos do Estado.
A pecuária foi um segmento do setor primário que não
recebeu a devida atenção do governo nos últimos anos.
Hoje nós sabemos que o Amapá tem um rebanho considerável
de búfalos. O pior é que esses búfalos estão
sendo criados em campos alagados, que são áreas de pastagens
nativas, sem nenhuma orientação, sem nenhum projeto de manejo.
E o compromisso do Governo do PT e zelar pelo nosso ecossistema,
afirmou o secretário de Agricultura, Rubens Gemaque.
A preocupação é porque como o búfalo é
criado solto e devido a seu peso, o animal acaba abrindo enormes valas
nas áreas de várzea muitas das vezes provocando o desvio
do curso natural de lagos e igarapés. Um estudo também será
encomendado pela secretaria para que seja feito o levantamento do nível
de degradação nessas áreas.
Nós pretendemos abrir um grande debate com os pecuaristas
para que possamos discutir a bubalinocultura no Estado. Que fique bem
claro que não estamos querendo com isso impedir essa atividade
econômica. Essa não é a intenção do
governo, até porque esta é uma atividade econômica
em potencial, só que está precisando ser mais bem explorada,
disse.
Para essa discussão, o secretário, além dos pecuaristas,
irá convidar a Sema (Secretaria de Estado do Meio Ambiente), afim
de que seja elaborado um plano de manejo para ser implantado nas áreas
de criação de búfalos. As reuniões devem acontecer
durante os debates técnicos que serão agendados na programação
da XXXIX Expo-Feira Agropecuária, marcada para o período
de 20 a 29 de setembro.
Joel Elias
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Catinga de mulata
Catinga é cheiro ruim, mas "Catinga de mulata"é
cheiro bom, tanto que virou nome de perfume nos idos dos anos cinquenta
Remanso
Ponto onde o rio se alarga, a terra forma uma reentrância e
as águas ficam mais calmas
Bubuia
Aquelas minúsculas bolhas de espuma que se formam na corrente do
rio. Viajar de bubuia é ser levado pelas águas. "De
bubuia, título de canção popular.
Piracema
Época em que cardumes de peixes sobem os rios para a desova
Pedra do rio
Diz a lenda que que são as lágrimas de uma índia
que chorava a perda do amado. É onde está a íagem
de São José, na frente de Macapá.
Macapá
Vem de Macapaba, ou "estância das bacabas".
Bacaba
Fruto de uma palmeira, a bacabeira. O fruto produz um vinho grosso parecido
com o o açai.
Curumim
Menino na linguagem dos índios, expressão adotada pelos
brancos em alguns lugares.
Jurupary
O demônio da floresta tem os olhos de fogo, e quem o vê, de
frente, não volta para contar a história.
Yara
É a mãe d'água. Habita os rios, encanta com a suavidade
da voz, e leva pessoas para o castelo onde mora, no fundo do rio.
Pitiú
Cheiro forte de peixe, boto, cobra, jacaré e
outros animais.
Ilharga
Perto ou em volta de alguma coisa
Jacaré Açu
Jacaré grande.
Jacaré Tinga
Jacaré pequeno
Panema
Pessoa sem sorte, azarada. Rio em peixe.
Sumano
Simplificação da expressão"ei seu mano",que
é usada por quem passa pelo meio do rio para saudar quem se encontra
nas margens
Caruana
Espíritos do bem que habitam as águas e protegem as plantas
os homens e os animais.
Inhaca
Cheiro forte de maresia, de axilas de homem, de peixe ou de mulher
Tucuju
Nação indígena que habitava a margem esquerda do
rio Amazonas, no local onde hoje está localizada a cidade de Macapá.
Montaria
Identifica tanto o cavalo como a canoa pequena, de remo.
Porrudo
Grande, enorme, muito forte ou muito gordo
Boiúna.
Cobra grande, capaz de engolir uma canoa.(Lenda)
Massaranduba
Madeira de lei, pessoa grosseira, mal educada.
Acapu
Madeira preta, gente grossa mal educada.
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