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Ponte
do rio Oiapoque vai ligar
Do lado brasileiro, a Comissão é presidida pelo embaixador Marcelo Jardim, Diretor-Geral do Departamento da Europa, do Ministério das Relações Exteriores; do lado francês, é presidida por Antoine Karam, presidente do Conselho Regional da Guiana. Exatamente três anos. Este é o prazo que a Comissão recém instituída prevê para concluir a construção da ponte, cuja concorrência para a execução da obra será de caráter internacional, com recursos dos Governos Brasileiro e Francês. O investimento será de U$ 40 milhões, incluindo outras infra-estruturas necessárias para a unificação das fronteiras. O embaixador Marcelo Jardim garante que a Comissão terá autonomia total para abertura de licitação, contração, fiscalização da obra e execução de despesa. Ele anunciou que a primeira reunião efetiva da Comissão Bilateral Brasil-França acontecerá no dia 14 de março, cujo local ainda não foi definido. Marcelo Jardim diz que todas as infra-estruturas que uma obra desse porte exige serão defendidas pela Comissão. Questionado sobre a atenção que seria dada para reforçar o policiamento nas duas fronteiras a partir da construção da ponte, Marcelo respondeu que uma das propostas seria a construção de um Centro de Segurança com o objetivo de unificar as policiais e reforçar a segurança nos dois extremos. Ele destaca que a relação diplomática que hoje o Governo Brasileiro mantém com a França é fundamental para a efetivação mais rápida expressiva das cooperações bilaterais. VANTAGENS Alain Rouquié, cônsul da França no Brasil, considera a construção da ponte um passo decisivo na consolidação das parcerias, Entre as demais cooperações envolvendo o Amapá e a Guiana Francesa, esta tem maior dimensão econômica e maior peso político. Ele destaca que tanto o governador do Amapá, João Alberto Capiberibe, e Antoine Karam, presidente do Conselho Regional da Guiana, demonstraram muita habilidade política e diplomacia para estreitar as relações entre as duas fronteiras que no século XVIII viveram períodos de conflitos e guerras. Hoje a realidade é outra e tanto o Amapá quanto a Guiana Francesa respiram ar de confiabilidade mútua que permite cooperações em vários setores: cultura, educação, saúde, esporte, meio ambiente, ciência e tecnologia, economia, turismo, infra-estrutura entre outros. OTIMISMO Para o governador Capiberibe, que participou de dois dos três dias de evento, a consolidação deste projeto colocará o Estado do Amapá às portas dos países vizinhos que integram o Platô das Guianas. Estamos convictos dos benefícios e ascensão política e econômica que esse projeto trará para o povo francês e o povo brasileiro, avaliou Capiberibe. Segundo o governador, o Platô das Guianas reúne cerca de 3 milhões de pessoas que sequer se conhecem. Além da proximidade física, a expectativa de viabilidade econômica e cultural com a França é bem otimista. A vontade política demonstrada tanto pelo governo brasileiro, quanto pelo governo francês mede com clareza a dimensão do projeto. Esta integração terrestre diária do Amapá com a Guiana nos permitirá uma envergadura maior nos acordos políticos e econômicos com outros países. Capiberibe fez um agradecimento particular aos representantes do Ministério das Relações Exteriores e autoridades francesas e guianenses que participaram da III Reunião de Cooperação Transfronteiriça. O encerramento do encontro também foi nesta quarta-feira, no Centro de Convenções João Batista de Azevedo Picanço, com assinaturas de acordos de intenções, apresentação do Grupo Folclórico Raízes do Botão e coquetel oferecido aos participantes da reunião. |
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Bombons da Sol Tia Neném Lanches, sucos naturais e comidas regonais e nacionais. Tacacá especial. Tradição de 30 anos. Cônego Domingos Maltez próximo da Eliezer Levy
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Jurupary
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