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Teatro
das Bacabeiras reabre
com festa no dia 23 de agosto
Fechado há
mais de um ano para reformas, o Teatro das Bacabeiras recebe os últimos
retoques, para reabrir, em grande estilo, dia 23 de agosto. Uma programação
especial com dança clássica e música com feições
eruditas reabre o maior tatro do Amapá.
A famosa
pianista Eudóxia de Barros fará o show inicial, seguida
pelas apresentações de Agessandro, Ruth Montoya e Cia.
um espetáculo de dança que vem sendo produzido especialmente
para a festa de reabertura. O bailarino Agessandro é natural do
Amapá, com formação de dança clássica
em Londres (Inglaterra).
Para o dia
24, teatro e mais música. Amapá Jazz Band, com músicos
da Escola Walkírya Lima, vai mostrar o que, em turnês, vem
apresentando pelo País. Vindo de Belo Horizonte (MG), o espetáculo
Acredite, um espírito baixou em mim, trás uma
mostra do teatro produzido nos grandes centros.
Reforma
A reforma
estrutural do prédio, realizada pela ECAP Engenharia, ampla, geral
e irrestrita, consumiu um orçamento de quase R$ 1,5 milhão
do Governo do Estado, proporcionando, durante todo o período de
execução, a geração de mais de 70 empregos.
Das escadarias
de entrada à subestação de energia, da cabine de
operação de luz e som ao palco, os canteiros, jardins e
plantações de grama, o sistema elétrico, hidráulico
e de refrigeração, as 705 poltronas que compõe a
lotação, refletores, luminárias, carpetes, o revestimento
interno de madeira que sofreu a ação devastadora dos cupins,
os camarins, banheiros, hall de entrada, salas de dança e administração,
tudo, enfim, recuperado ou reposto, depois de mais de 10 anos sem que
o Teatro das Bacabeiras passasse por reforma tão rigorosa.
Palco,
luz e som
A entrega
do prédio reformado acontece nesta quinta-feira 2. No momento,
técnicos da Stage Par e Stúdio Play Sistema Áudio
& Vídeo, empresas do Rio Grande do Sul e São Paulo,
respectivamente, contratadas pelo governo, testam os equipamentos de sonorização
e luz e o que também vai formar toda a caixa cênica daquela
casa de espetáculos.
O sistema
de vara de cortina do palco passa a ser elétrico e com abertura
no sentido lateral e vertical. O trabalho capacita o Teatro para qualquer
nível de produção, dando opções para
a troca rápida de cenário. Essas varas são
manuais, mas muito práticas, diz o responsável pela
instalação do equipamento, Emílio Wurtzel. Uma das
referências da qualidade do trabalho da empresa, está na
implantação da caixa cênica do Credicard Hall, a maior
casa de espetáculos de São Paulo.
Para a iluminação
cênica, o Teatro das Bacabeiras recebe uma mesa digital de 48 canais,
importada da Bélgica. Foram instalados 80 refletores e 2 canhões
seguidores inteligentes, que reproduzem figuras de efeitos estes
ficam na sala de comando, juntamente com a mesa de iluminação.
A mesa de 48 canais fica também na sala, com um painel de transferência
para alimentar 250 tomadas, todas conectadas com o palco. Luciano Pereira
da Silva, técnico da Stage Par, diz que, para o porte do Teatro,
a iluminação vai ficar boa e equilibrada. Nós
fazemos a instalação e damos um treinamento básico
para a operação do equipamento, completa.
Mas, o que
realmente vai fazer a grande diferença é o equipamento de
sonorização que o Teatro das Bacabeiras passa a ter.
Sérgio
Gimenez, da Stúdio Play, antes de falar sobre o padrão de
qualidade de som que a casa recebe, elogia as poltronas de couro dizendo
que igual só viu no Memorial da América Latina, em São
Paulo. E, os 30 teatros que conhece, diz que o daqui, em infra-estrutura,
iluminação e som, tem posição privilegiada
no ranking: É o quinto do país, afirma.
Começando
pelas três caixas acústicas (os chamados PAs), que vão
ser suspensas na boca do palco, é o que há de mais moderno
no mercado. As caixas acústicas de retorno de palco, italianas,
são topos de linha, garante Sérgio.
O Teatro
passa a dispor de todos os tipos de microfones. Para a realização
de uma peça teatral até a execução de uma
orquestra sinfônica, assegura. A mesa de som, com 50 canais,
marca Yammada, importada do Japão, no Brasil apenas 8 teatros as
possui.
Teatro
do século 21
Para operar
o equipamento de última geração na reabertura do
Teatro da Bacabeiras, Sérgio Gimenez deve voltar a Macapá.
Ele também vai ministrar treinamentos aos funcionários do
teatro.
O 5º
Festival Amapaense da Canção (Femac), programado para os
dias 29, 30 e 31 de agosto, cujas canções finalistas vão
compor um CD gravado ao vivo, vai receber os cuidados do técnico
da Stúdio Play.
Então,
é preparar os olhos, ouvidos e corações para receber,
a partir do dia 23 de agosto, o Teatro do século 21.
Aroldo Pedrosa
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Catinga de mulata
Catinga é cheiro ruim, mas "Catinga de mulata"é
cheiro bom, tanto que virou nome de perfume nos idos dos anos cinquenta
Remanso
Ponto onde o rio se alarga, a terra forma uma reentrância e
as águas ficam mais calmas
Bubuia
Aquelas minúsculas bolhas de espuma que se formam na corrente do
rio. Viajar de bubuia é ser levado pelas águas. "De
bubuia, título de canção popular.
Piracema
Época em que cardumes de peixes sobem os rios para a desova
Pedra do rio
Diz a lenda que que são as lágrimas de uma índia
que chorava a perda do amado. É onde está a íagem
de São José, na frente de Macapá.
Macapá
Vem de Macapaba, ou "estância das bacabas".
Bacaba
Fruto de uma palmeira, a bacabeira. O fruto produz um vinho grosso parecido
com o o açai.
Curumim
Menino na linguagem dos índios, expressão adotada pelos
brancos em alguns lugares.
Jurupary
O demônio da floresta tem os olhos de fogo, e quem o vê, de
frente, não volta para contar a história.
Yara
É a mãe d'água. Habita os rios, encanta com a suavidade
da voz, e leva pessoas para o castelo onde mora, no fundo do rio.
Pitiú
Cheiro forte de peixe, boto, cobra, jacaré e
outros animais.
Ilharga
Perto ou em volta de alguma coisa
Jacaré Açu
Jacaré grande.
Jacaré Tinga
Jacaré pequeno
Panema
Pessoa sem sorte, azarada. Rio em peixe.
Sumano
Simplificação da expressão"ei seu mano",que
é usada por quem passa pelo meio do rio para saudar quem se encontra
nas margens
Caruana
Espíritos do bem que habitam as águas e protegem as plantas
os homens e os animais.
Inhaca
Cheiro forte de maresia, de axilas de homem, de peixe ou de mulher
Tucuju
Nação indígena que habitava a margem esquerda do
rio Amazonas, no local onde hoje está localizada a cidade de Macapá.
Montaria
Identifica tanto o cavalo como a canoa pequena, de remo.
Porrudo
Grande, enorme, muito forte ou muito gordo
Boiúna.
Cobra grande, capaz de engolir uma canoa.(Lenda)
Massaranduba
Madeira de lei, pessoa grosseira, mal educada.
Acapu
Madeira preta, gente grossa mal educada.
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