O senador João Capiberibe (PSB/AP) está buscando a solução menos traumática possível para os usuários da Unimed-Macapá, alienada pela Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em decorrência de anormalidades econômico-financeiras e administrativas que colocaram em risco a continuidade do atendimento à saúde.
Capiberibe conversou com o presidente da ANS, André Longo. Uma das alternativas encontradas é a transferência de todos os usuários para a Central Nacional da Unimed. Neste sentido, está agendada para a próxima semana uma reunião entre os dirigentes da Agência e a Central.
A intenção do senador é não deixar que os mais de 30 mil associados fiquem sem cobertura do plano, evitando, assim, o sobrecarregamento do Sistema de Saúde do Estado. Capiberibe e o senador Randolfe Rodrigues (PSOL/AP) estão mobilizando a Bancada Federal, que se reunirá com autoridades da Saúde do Estado e do Município, para tratar do assunto.
- O problema é grave, mas queremos tranquilizar os segurados, porque estamos buscando a solução mais plausível, como, por exemplo, que a Central Nacional da Unimed absorva todos os usuários, evitando a descontinuidade dos serviços – disse Capiberibe.
Aline Guedes
Senado Federal
Caro colega Edinaldo,
Rico não vai pro hospital da Unimed. Rico vai pro hospital da Tam e da Gol.
Da mesma forma que “falei” ao Senador Randolfe, falo ao Governador Camilo.
A saúde não terá colapso com a ida dos clientes da Unimed para o serviço público de saúde, pelo contrário, a saúde pública sofrerá um aumento de qualidade, pois todos passarão a cobrar para que ela seja melhor e de qualidade. O dia em que todos, pobres, classe média e ricos passarem a usar o serviço público de saúde, o Sus passará por uma grande revolução e possivelmente será o melhor “plano de saúde” do mundo, pois atenderá com qualidade a todos, independentemente de cor, credo ou condição social.
Peço ao governador, ao camarada senador e a toda bancada federal de junte esforços não para salvar a Unimed e sim para melhorar o serviço de saúde pública. Assim, ninguém terá que pagar duplamente por um serviço que todos pagamos e que nos é um direito constitucional.